quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Dinheiro ilícito está na origem dos salários astronômicos que Globo paga a suas estrelas, como Renata e Bonner

“Meu salário não diz respeito a ninguém”, disse Renata Vasconcellos, com ênfase na palavra NINGUÉM, em resposta a Bolsonaro — o fiasco da Globo na sabatina foi tão grande que jornalista teve que responder a candidato.
Bonner e Renata, felizes ao comemorar os 46 anos do JN


E Renata deu a resposta errada.
Os salários astronômicos do elenco da Globo — aqueles que são apresentadores, artistas, narradores, não o trabalhador comum — estão na origem do quase monopólio de audiência que a emissora alcançou.
Durante seus primeiros anos, ela desbancou a Tupi, que depois iria à falência, com salários muito maiores que pagava ao elenco, tão altos que não era possível competir — hoje, Bonner deve receber R$ 1 milhão, Renata Vasconcellos, R$ 300 mil.
Se contratasse estrelas com dinheiro lícito, ok. Mas a Globo o fez com recursos de uma ilegal parceria com o grupo Time-Life, controlado à época por um político ultra-conservador do Partido Republicano.
Era a Guerra Fria, e o grupo americano saiu distribuindo dinheiro na América do Sul para montar grandes grupos de comunicação.
Na Venezuela e no Brasil, tiveram êxito, embora, no Brasil, fosse vetado pela lei o capital estrangeiro em empresas de comunicação.
Roberto Marinho burlou a lei, como mostrou uma CPI realizada à época e está descrito no livro “A História Secreta da TV Globo”, de Daniel Herz, pesquisador vinculado à Universidade Federal de Santa Catarina, já falecido.
Durante a ditadura, era privilegiada pelas verbas do governo.
O jornalista Paulo Nogueira, fundador deste site, também tocou no tema em um artigo de fevereiro de 2016, ao contar que Armando Falcão, ministro da Justiça de Geisel, considerava Roberto Marinho “o maior e mais constante amigo” do governo na imprensa.
Por isso, reivindicava mais concessões, conforme descrito no livro Dossiê Geisel.
O ministro das Telecomunicações, Quandt de Oliveira, não queria atender ao pedido.
Numa reunião com Geisel, Oliveira explicou os motivos. Diz o livro:
“Em 14-3-1978 ele mostrou que Roberto Marinho detinha diretamente, ou através de filhos ou prepostos, o controle societário de várias emissoras de TV (Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Recife e Bauru), 11 estações de rádio em onda curta em diversas cidades do país, cinco estações de FM, duas estações em onda curta e uma em onda tropical.  A partir desse levantamento, considerou que (…) Roberto Marinho poderia chegar ao monopólio da opinião pública. Logo, não deveria receber novas concessões.”
Roberto Marinho foi a Golbery, homem forte de Geisel, e outros ministros. Falou do “constante apoio” que vinha dando ao governo. Alegou que a Globo promovia “assistência social”.
Nos anos 70, colocou o Jornal Nacional a serviço da propaganda do governo e mantinha programas destinados a enaltecer o regime e a doutrina do regime.
Na redemocratização, trocou o apoio a Tancredo Neves pela nomeação de Antônio Carlos Magalhães no Ministério das Comunicações e obteve, com isso, a NEC, empresa que praticamente tomou de Mário Garnero com a ajuda do governo.
Com Fernando Henrique Cardoso, manteve a jornalista Míriam Dutra — mãe de uma criança cuja paternidade atribuía ao então presidente — longe do Brasil, na maior parte do tempo recebendo sem trabalhar.
O que a Globo recebeu em troca? “Empréstimos do BNDES”, disse-me Miriam.
Nos governos de Lula e Dilma, não havia Miriam, NEC ou tortura como instrumento de poder, mas a Globo continuou tendo um tratamento diferenciado.
Quando Lula assumiu, estava quase quebrada, mas, como insinuou Antonio Palocci num depoimento que Sergio Moro cortou, houve uma operação para salvá-la. Não disse Globo, mas nem precisava.
Era a Globo que, endividada em dólar, estava em sérias dificuldades.
O governo petista cometeu o equívoco de imaginar que teria o apoio da Globo.
Não se deu conta de que os interesses da emissora não coincidem com os dos brasileiros em geral.
Deu no que deu.
DO DCM

sábado, 25 de agosto de 2018

Globo espalha fake news e discrimina nordestinos

Além de espalhar fake news sobre a transferência de votos de Lula para Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT) e até mesmo para Geraldo Alckmin (PSDB-Centrão) e Jair Bolsonaro (PSL), a intolerância da Globo atingiu o ápice nesta sexta-feira ao discriminar os nordestinos, taxando-os de ignorantes.
Rede Globo lixo tóxico #Globolixo Globo espalha fake news e discrimina nordestinos
O principal comentarista político da Globo, Merval Pereira, usou hoje o jornal da família Marinho para fazer novamente as duas coisas. No Globo, Pereira afirma que os nordestinos, por não saberem pronunciar corretamente o nome de Fernando Haddad, vice de Lula, o chamam de “Andrade”.
“Para se ter ideia da dificuldade do vice que virará candidato à presidência, no nordeste, onde Lula impera, ele não passa de um desconhecido, o eleitorado tem dificuldade de falar seu nome e já estabeleceu que se chama Andrade”, diz o comentarista em sua coluna no diário carioca.
O comentário preconceituoso da Globo contra os nordestinos só se justifica pelo pânico que envolve a emissora diante dos votos de Lula na região, “onde chega a ter até 80% de preferência em alguns estados”, como admite o próprio Pereira em seu artigo.
O desespero com o crescimento da candidatura de Lula nas pesquisas de intenção de votos para presidente, patrocinadas pela própria Globo em parceria com o Ibope e o Datafolha, se explica porque esses levantamentos apontam até mesmo a possibilidade de sua vitória ainda no primeiro turno.
Leva também o “time de analistas políticos” da emissora, como gosta de nomear Heraldo Pereira no telejornal que comanda na Globonews, a fazer um verdadeiro malabarismo em suas análises para tentar demonstrar, diante da hipótese de Lula ser substituído por Haddad na chapa do PT, a ilusão de uma transferência dos votos de Lula até mesmo para candidatos da direita.
“O voto em Lula, até o momento, está disperso entre vários candidatos, a maior parte indo para Marina da Rede e até mesmo para Jair Bolsonaro”, registra em sua coluna o preconceituoso Pereira, em aberta contradição como que ele mesmo escreveu.
Pereira lembra dos votos que Perón, de seu exílio em Madrid, transferiu para eleger Cámpora presidente da Argentina, em 1973.  Mas não crê que Lula, “sem poder participar da campanha eleitoral presencialmente”, possa transferir seus votos para Haddad, caso seja necessário.
Por meio do seu articulista, a Globo reforça a pressão sobre o Tribunal Superior Eleitoral para retirar Lula de qualquer jeito da eleição. “O ex-presidente está proibido pela Justiça de gravar programas e dar entrevistas, e pode ser impedido de participar da campanha mesmo com imagens anteriores à prisão”, sugere Pereira.
A Globo quer uma eleição sem nenhuma referência de partidos ou candidatos com sua história, seu passado. É o restabelecimento da Lei Falcão. Mas isso vale só para o PT. Porque até Henrique Meirelles (MDB) já gravou vídeos para a sua campanha eleitoral usando não apenas imagens, mas discursos de Lula.
Não tem jeito. Quanto mais a Globo se esforça para esconder Lula, mais ele aparece, nos mais diversos palanques. Plim, plim!
DO DCM

sábado, 18 de agosto de 2018

Boicote aos anunciantes da Globo Agosto 2018

Itau
  Itau 
dove 
dove
 Vivo
Vivo
 Skol 
skol
Cafe 3 corações 
Cafe 3 corações
Boticario
Boticario
Bradesco
Bradesco

Ford
Ford

Claro
Claro

Chevrolet
Chevrolet

Dorflex
Dorflex

NATURA
NATURA




OBS: Anunciantes vereficados no dia 18/08 no horário nobre entre as manipulações jornalisticas do Jornal Nacional e a novela Ariana passada em Salvador, quem souber outros comentem que falta estômago para assistir isso.
Nos meses seguintes escolheremos um dia e hora do mês e voltaremos a divulgar os anunciantes a serem evitados.
Vejam outros anunciantes CLICANDO AQUI

sábado, 4 de agosto de 2018

MICO HISTÓRICO: MIRIAM LEITÃO DIZ QUE GLOBO APOIOU O GOLPE DE 1964



MICO HISTÓRICO: MIRIAM LEITÃO DIZ QUE GLOBO APOIOU O GOLPE DE 1964O Brasil assistiu na noite de ontem a um dos momentos mais constrangedores da história do jornalismo brasileiro, quando, após a entrevista com Jair Bolsonaro, Miriam Leitão leu, pelo ponto eletrônico, uma nota em que a Globo admite ter apoiado o golpe militar de 1964, que implantou uma ditadura de 21 anos no Brasil; Miriam afirmou que a Globo se desculpou, mas nada disse sobre o apoio da Globo ao golpe de 2016, que derrubou uma presidente honesta, instalou corruptos no poder, prendeu sem provas o maior líder popular da história do Brasil e fez emergir figuras como o próprio Bolsonaro; vídeo

247 – O Brasil assistiu na noite de ontem a um dos momentos mais constrangedores da história do jornalismo brasileiro, quando, após a entrevista com Jair Bolsonaro, Miriam Leitão leu, pelo ponto eletrônico, uma nota em que a Globo admite ter apoiado o golpe militar de 1964, que implantou uma ditadura de 21 anos no Brasil. Miriam afirmou que a Globo se desculpou, mas nada disse sobre o apoio da Globo ao golpe de 2016, que derrubou uma presidente honesta, instalou corruptos no poder, prendeu sem provas o maior líder popular da história do Brasil e fez emergir figuras como o próprio Bolsonaro.
"Após o término da entrevista do candidato Jair Bolsonaro (PSL) na GloboNews o programa não saia do ar. Os jornalistas permaneciam em silêncio e Bolsonaro, talvez sem entender o que ocorria, disse que dois dos que estavam na sabatina seriam convidados para serem seus ministros. Roberto D´Avila e Gabeira riram e o programa não saia do ar. Miriam Leitão avisou que eles continuavam ao vivo. Isso durou aproximadamente um minuto. Uma cena absolutamente estranha. Até que Leitão começou a repetir uma nota que estava sendo ditada no ponto eletrônico", aponta reportagem da Fórum.
Confira, abaixo, o vídeo: