quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Homem chama Globo de “lixo” durante transmissão ao vivo no Rio

 

O repórter Paulo Henrique falava diretamente de Búzios quando foi interrompido aos berros

Um homem sem identificação invadiu uma transmissão ao vivo da Rede Globo no telejornal “RJ1” desta quinta-feira, 17 para chamar a emissora de “lixo”. O repórter Paulo Henrique estava falando diretamente do município de Búzios. No momento, ele comunicava os serviços que estavam autorizados a funcionar diante a pandemia do novo coronavírus.

Homem chama Globo de "lixo" durante transmissão ao vivo no Rio
Crédito: Reprodução/TV GloboHomem chama Globo de “lixo” durante transmissão ao vivo no Rio

O jornalista estava informando que apenas serviços de delivery de restaurantes, supermercados e distribuidores de água estavam funcionando, pois eram considerados serviços essenciais.

Quando explicava sobre a solicitação da Defensoria Pública para a Justiça em razão do aumento de casos da doença, um homem com máscara preta surgiu dando gritos nas costas do jornalista. “Rede Globo lixo! Vocês fazem parte desse sistema que quer acabar com o Brasil”, disse ele aos berros.

Justiça bloqueia bens dos bolsonaristas donos da RedeTV! para saldar dívida de R$ 137.000.000,00

 

Amilcare Dallevo e Marcelo de Carvalho, donos da RedeTV! (Foto: Divulgação/RedeTV!)
Amilcare Dallevo e Marcelo de Carvalho, donos da RedeTV! (Foto: Divulgação/RedeTV!)

Da coluna de Rogério Gentili no UOL:

A Justiça de São Paulo determinou o bloqueio dos bens pessoais dos empresários Almicare Dallevo Júnior e Marcelo de Carvalho, sócios da RedeTV!

A decisão foi tomada pela juíza Maria Rita Rebello Pinho Dias, da 3ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais, em um processo em que a emissora é cobrada por uma dívida estimada em R$ 137,8 milhões.

O processo foi movido pela massa falida da Petroforte Brasileiro de Petróleo, empresa que chegou a ser a terceira maior distribuidora de combustíveis do país e tem origem em empréstimos obtidos pela emissora junto ao Banco Rural. Posteriormente, o crédito foi comprado do banco por uma das empresas do grupo Petroforte, que faliu. Agora, a massa falida cobra a dívida da RedeTV!.

Inicialmente a Justiça havia determinado a penhora de cotas do capital da RedeTV!, mas a massa falida recorreu alegando que elas não devem ser suficientes para a quitação do débito. Por conta disso, a juíza determinou o bloqueio dos bens pessoais dos empresários até que um perito avalie o valor das cotas.

(…)

DO DCM


terça-feira, 22 de dezembro de 2020

Mídia-lixo abafa denúncias de suspeição do Moro e dos ministros do STF

Mídia-lixo abafa denúncias de suspeição do Moro e dos ministros do STF

O silêncio oficial do STF a respeito da bombástica entrevista de Walter Delgatti Neto [20/12] à emissora CNN é comprometedor, para dizer o mínimo.

Seria esperável, pelo menos, que o presidente do STF, a sua Excelência “In Fux we trust” – ele mesmo, um dos citados na denúncia – emitisse uma nota indignada, de repúdio. Afinal, 3 dos 11 integrantes da mais alta Corte judicial do país foram colocados em suspeição.

Mas nem isso fizeram; optaram pela estratégia do silêncio. Talvez na crença de que, com sua mídia engajada, o escândalo será magicamente transformado num não-acontecimento.

Não menos escandaloso é o pacto tácito da imprensa lavajatista para “amplificar o silêncio” e ocultar a denúncia, como se ela nunca tivesse existido. Até agora, nenhum órgão da mídia-lixo repercutiu a entrevista.

Há, também, o absoluto silêncio dos senadores da República, aqueles a quem a Constituição confiou a atribuição de processar e julgar ministros do STF nos crimes de responsabilidade [CF, Art. 52].

Diante das denúncias que não foram sequer esclarecidas e, pior, que não foram categoricamente desmentidas pelos citados, o Senado teria o dever de convocar os ministros do STF e oferecer a eles a oportunidade de esclarecerem as graves acusações. Mas, porém, nada fez. Nem um discurso pra plateia.

A promiscuidade de criminosos da Lava Jato [procuradores e juízes] com ministros do STF foi denunciada desde as primeiras revelações do Intercept, no 1º semestre de 2019 – aquiaquiaquiaqui e aqui.

Em diálogos via aplicativo Telegram, os delinquentes do bando de Curitiba comemoravam seus “troféus” no STF: “Aha! Uhu!, o Fachin é nosso!”, “In Fux we trust!” e “1 Barroso vale por 100PGRs!”.

Na entrevista à CNN, entretanto, Delgatti acrescentou fatos novos. Ele revelou, por exemplo, que Luís Roberto Barroso era mais que um simples anfitrião de jantares para Dallagnol e quejandos; ele também atuava na estratégia processual de perseguição ao Lula: “O Barroso, eles [Barroso e Dallagnol] tinham um laço bem próximo. […] Inclusive o Barroso, em conversas, auxiliava o que colocar na peça, o que falar. Um juiz auxiliando, também, o que deveria fazer um procurador”.

Esta gravíssima denúncia da atuação suspeita e parcial nunca foi desmentida de modo convincente pelos ministros citados, que se comportam como se fossem seres superiores; como se estivessem acima de qualquer suspeita ou, talvez, como se estivessem fora do alcance das Leis e da Constituição – o que só é real no regime de Exceção vigente no país.

Em países com o mínimo de decência, legalidade e democracia, ministros da mais alta Corte citados por envolvimento em fatos criminosos como os denunciados por Delgatti teriam a obrigação de rechaçar categoricamente as denúncias e, ainda, instaurar processo criminal contra eventual caluniador de integrantes da instância máxima do judiciário.

Qual país cujas instituições funcionam normalmente toleraria em silêncio a acusação de que 3 dos 11 juízes da sua Suprema Corte estão envolvidos com o mais inescrupuloso esquema de corrupção do sistema de justiça que se tem notícia no mundo contemporâneo?

No Brasil, contudo, com o auxílio da sua mídia-lixo, e no contexto do regime de Exceção, a oligarquia abafa esta gravíssima denúncia sobre a suspeição do Moro e dos ministros do STF.

Moro e Dallagnol lideraram o maior empreendimento criminoso a serviço da potência imperial do Norte hemisférico. Eles corromperam o sistema de justiça, destruíram a soberania e a economia nacional e arruinaram a vida de milhões de trabalhadores jogados no desespero do desemprego.

Moro e Dallagnol deveriam estar na prisão há muito tempo; só não foram processados, condenados e presos porque são protegidos pela engrenagem jurídico-midiática-parlamentar-militar que conspirou e perpetrou o golpe.

Nesta empreitada criminosa, os delinquentes do bando de Curitiba foram respaldados no judiciário por desembargadores do TRF4 e por ministros do STJ e do STF.

É chegada a hora de examinar esta realidade à luz do dia para se responsabilizar os culpados e libertar os inocentes.

O primeiro e indispensável passo nesta direção é o julgamento da suspeição do Moro pelo STF, a apuração das denúncias contra Fachin, Fux e Barroso e a restituição dos direitos civis e políticos do ex-presidente Lula.

Enquanto isso não acontecer, o processo de restauração do Estado de Direito e da democracia não será iniciado e o país continuará sob uma ditadura judicial de recorte fascista-militar.

DO 247

MP vê movimentação suspeita de R$6.000.000.000,00 pela Universal da Record, onde Crivella é bispo

 Segundo o Ministério Público, igreja de Edir Macedo teria sido usada para lavar dinheiro em conexão com esquema de corrupção na prefeitura do Rio




Carro forte igreja universal MP vê movimentação suspeita de R$6.000.000.000,00 pela Universal da Record, onde Crivella é bispo


O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) identificou movimentações atípicas realizadas pela Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) que totalizam quase R$ 6 bilhões. Para o MP, a igreja do bispo Edir Macedo foi usada para lavar dinheiro desviado no esquema de corrupção da Prefeitura do Rio.

A informação consta de um documento enviado à Justiça pelo subprocurador-geral de Justiça de Assuntos Criminais e de Direitos Humanos do MPE-RJ, Ricardo Ribeiro Martins, foi revelado pela TV Globo. Na petição, a Iurd é citada por ter chamado a atenção do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) após movimentar R$ 5.902.134.822 entre o dia 5 de maio de 2018 e 30 de abril de 2019.

As apurações do MP do Rio fazem parte da Operação Hades, que investiga um suposto ‘QG da Propina’ na administração da capital fluminense que seria comandado pelo prefeito Marcelo Crivella (Republicanos). Ele também é bispo da Igreja Universal e sobrinho de Macedo.

As investigações contra a igreja de Edir Macedo, que também é dono da TV Record, foram destaque no Jornal nacional na noite do último sábado (12) e no portal G1 durante este domingo (13). O caso também gerou repercussão nas redes sociais e o termo “Igreja Universal” foi parar entre os assuntos em alta do Twitter.

Da Revista Forum

Receita Federal acusa Globo de 'associação criminosa' com artistas

Reynaldo Gianecchini e Deborah Secco estão na lista de artistas na mira da Receita Federal ... - Leia mais em Receita Federal acusa Globo de 'associação criminosa' com artistas

Em um novo capítulo de uma ofensiva contra 43 artistas que mantiveram vínculos como PJ (pessoa jurídica) com a Globo nos últimos anos, a Receita Federal começou a disparar as primeiras autuações fiscais contra atores e atrizes que pertencem ao alto escalão da emissora. Nos documentos, o órgão do governo federal aponta um suposto conluio entre os artistas e insinua existir uma "associação criminosa" nos acordos.

Até o momento, 12 autuações foram disparadas. Em audiências, a Receita informou que as multas serão encaminhadas de maneira faseada e que todos os 43 artistas serão notificados. A Globo é apontada "como solidariamente responsável pelo pagamento da autuação", o que significa que a cobrança pode ser feita para os artistas ou para a empresa. 

"A primeira autuação é composta de 65 páginas escritas pelo fisco a fim de imputar a prática de crime contra a ordem tributária praticado pela emissora em conluio com o ator, o que não faz o menor sentido", ressalta ao Notícias da TV o advogado tributarista Leonardo Antonelli.

É ele quem representa os contratados da emissora nessa disputa que visa condenar a "pejotização", relação de trabalho que o próprio órgão do governo federal reconhece como "comum". Pela lei brasileira, "os serviços intelectuais, de natureza artística ou cultural, em caráter personalíssimo, sujeitam-se ao regime de tributação de pessoas jurídicas". 

A defesa dos artistas entrou com um recurso administrativo na própria Receita Federal. Durante esse processo, não existe a necessidade do pagamento das multas aplicadas. Em alguns casos, os valores ultrapassam R$ 10 milhões.

"Depois de encerrada a via administrativa, o contribuinte pode ingressar em juízo. Como as decisões da Receita são contrárias, estamos ingressando paralelamente em juízo e confiantes de que o Poder Judiciário irá, ao final, reconhecer que essa diferença não é devida e que o uso de pessoa jurídica (pejotização) está previsto em lei e é lícito", explica o tributarista.

O advogado diz que um dos atores autuados embolsou a quantia de R$ 1 milhão da Globo em 2016, por participação em uma novela, programas da emissora e direitos conexos, que são os valores recebidos por obras audiovisuais reprisadas ou exibidas no exterior.

"À época, ele ofereceu todo esse R$ 1 milhão à tributação da sua pessoa jurídica, recolhendo 20% (à título de Imposto de Renda Pessoa Jurídica, Contribuição Social Sobre o Lucro, PIS, Cofins e Imposto Sobre Serviço). Ou seja, pagou R$ 200 mil de tributos e distribuiu para si a diferença (R$ 800 mil) de lucros", diz o tributarista.

 Na autuação, a Receita Federal aplicou uma cobrança de R$ 275 mil, que representa 27,5% de Imposto de Renda sobre o total de seus rendimentos. Ainda foi acrescida uma multa de 150% em cima desse valor e uma atualização monetária do imposto pela Selic, que no período corresponde a um acréscimo de 44%.

"Conclusão: o ator recebeu uma cobrança de R$ 808,5 mil (imposto + multa + juros). Considerando que ele já havia pago na sua pessoa jurídica R$ 200 mil de tributos sobre as suas receitas, verifica-se que ele está sendo cobrado hoje um valor global (tributário) maior do que o recebido: R$ 1.008.500,00", enumera Leonardo Antonelli.

A defesa mantém sob sigilo os nomes de quem já recebeu as notificações de pagamento, mas na lista de investigados estão celebridades como Deborah Secco, Reynaldo Gianecchini, Malvino Salvador e Maria Fernanda Cândido. 

CESAR ALVES/TV GLOBO

Malvino Salvador está na lista de investigados

Malvino Salvador está na lista de investigados

Guerra da Receita contra a Globo

A Receita Federal é um órgão ligado ao governo de Jair Bolsonaro. O presidente já manifestou diversas vezes a sua insatisfação com a Globo e seus profissionais, acusando a emissora de mentiras e até ameaçando não renovar a concessão da líder de audiência.

Em janeiro, a coluna Radar, da revista Veja, trouxe à tona as investigações do fisco. Apesar de outras grandes emissoras, como SBT, Record, Band e RedeTV!, terem parte de seus artistas, executivos e jornalistas contratados como PJ, não há informações de que os profissionais dessas empresas também tenham recebido notificações.

Nas autuações enviadas aos artistas da Globo, a Receita afirma que há um conluio "propositado e previamente planejado para fim da prática de uma ilicitude". Insinua existir uma associação criminosa constituída para "lesar toda a sociedade", concluindo que a pejotização "precariza as relações de trabalho e humanas, degrada o ambiente laboral, enfraquece direitos trabalhistas e a própria dignidade da pessoa humana".

A Receita encaminhou as investigações ao Ministério Público Federal, sob a alegação de crimes contra a ordem financeira. "Não bastasse o artista ser obrigado a devolver mais do que recebeu nos últimos cinco anos, ainda poderá ser processado criminalmente e quiçá condenado à prisão. Parece uma novela mexicana de ficção", lamenta Antonelli, que classifica a ação como um exemplo de "insegurança jurídica" do país.

"Os atores não são hipossuficientes [pessoa que não tem condições financeiras para se sustentar]. Eles não estão sofrendo uma 'precarização dos seus direitos trabalhistas', muito menos uma violação da sua 'dignidade humana'. Não me parece crível imaginar que a Globo teria se associado a atores para planejar a prática de uma fraude fiscal, conforme insinua a Receita Federal", defende o tributarista.

A Globo, que nos últimos anos passou a substituir contratos de jornalistas, executivos e apresentadores de PJ para CLT, alega que os seus contratos são legais.

"Todas as formas de contratação praticadas pela Globo estão dentro da lei, e todos os impostos incidentes são pagos regularmente. Assim como qualquer empresa, a Globo e as empresas que lhe prestam serviços são passíveis de fiscalizações, tendo garantido por lei também o direito de questionar, em sua defesa, possíveis cobranças indevidas do fisco", sustenta a emissora, em nota.

Procurada, a Receita Federal não se manifestou. Em agosto, o órgão explicou à reportagem que fiscaliza a chamada "pejotização" em inúmeros setores econômicos, mas que não poderia detalhar as ações em razão do sigilo fiscal.

PJ x carteira assinada

Para ter um vínculo como PJ, o profissional abre uma empresa em seu nome, e essa passa a prestar serviço para a contratante. Ao contrário do regime com carteira assinada, esse modelo não dá direito a benefícios como férias remuneradas, 13º salário, FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), seguro do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e seguro-desemprego.

No caso de artistas e alguns jornalistas, a vantagem de ser contratado como uma "empresa" é a possibilidade de vincular ao contrato ganhos com publicidade e merchandising, que são devidamente declarados.

"Alguns faturam muito mais com a publicidade nas suas redes sociais do que na própria Globo, principalmente aqueles com milhões de seguidores, que criam os próprios canais, atraindo mais audiência do que certos programas de TV", alega o advogado dos artistas.

A pessoa física é taxada em até 27,5% do Imposto de Renda, além do INSS. E a jurídica recolhe, ao todo, de 6% a 16%, dependendo da atividade e do faturamento. O advogado tributarista destaca que, apesar da taxação sobre a renda ser inferior, o contratado como PJ não tem os benefícios trabalhistas e ainda arca com outros impostos empresariais para a União, que já foram pagos ao longo dos anos.

Da Rede Interativa

sábado, 14 de novembro de 2020

Memorável: Nelson Piquet chama a Globo de #Globolixo

 


O Tricampeão Nelson Piquet pergunta ao Reginaldo Leme como aguentou tanto tempo com essa Globo Lixo:

Piquet foi tricampeão em 81, 83 e 87, sendo nas duas primeiras conquistas tinha apenas o 4º melhor carro, em 87 estava igual a Maclaren , mas teve que enfrentar a equipe Willians que favorecia o companheiro Nigel Mansel, em 90 ficou na frente de uma Maclaren e Ferrari que eram carros bem superiores

terça-feira, 15 de setembro de 2020

Após Igreja Universal ser envolvida no “QG da Propina” de Crivella, Record revela corrupção da Globo desde os anos 90

 

Após Igreja Universal ser envolvida no “QG da Propina” de Crivella, Record revela corrupção da Globo desde os anos 90

Record revela que Globo enviou ao exterior R$ 1,6 bilhão por meio de contas CC5 do Banestado. Na época, o responsável pelo Caso Banestado era o então juiz Sérgio Moro.


Assista ao vídeo:
   
FOnte Resistencia 
Agora vejam a denuncia do Jornal Nacional contra sua Recopia

sábado, 15 de agosto de 2020

Panamá Papers, a Rede Globo e a corrupção tucana Alstom

Panamá Papers, a Rede Globo e a corrupção tucana Alstom

Jornal GGN – A relação entre a Rede Globo e o escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca, criadora de offshores para lavagem de dinheiro, foi exposta por reportagens no início do ano, com a revelação da documentação do triplex da família Marinho, em ilha de Paraty. Afora a coincidência de carregar mesmo sobrenome, o ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) de São Paulo, Robson Marinho, acusado de receber propina em esquema de corrupção da Alstom em governos tucanos, teria usado o suborno para investir em uma ilha em Paraty. A Panamá Papers deve esclarecer até que ponto essas histórias são obras do acaso, ou se complementam.
 
Investigado até hoje por suspeita de receber propina da Alstom de quase R$ 70 milhões, em valores atuais, por ajudar a empresa em um contrato de subestações elétricas em 1998 – um primeiro esboço do que se repetiu posteriormente no chamado “trensalão tucano”, com bilionário cartel de trens e metrôs – o conselheiro afastado do TCE, apadrinhado de Mário Covas e um dos fundadores do PSDB, Robson Marinho tem seu caso recuperado no Panamá Papers.



Naquele ano, a compra das subestações da Alstom foi feita por duas estatais do governo paulista, a Eletropaulo (privatizada em 1998) e a EPTE (Empresa Paulista de Transmissão Elétrica). Um ano antes, Marinho completava sua assessoria no governo tucano de Mário Covas, chefiando a Casa Civil, de 1995 até 1997, deixando o cargo para se tornar conselheiro do Tribunal, sob indicação do próprio então governador.
Vinte anos antes, o conselheiro também foi deputado estadual pelo MDB, de 1975 a 1983, antes de seguir para o partido de Covas, posteriormente, como deputado federal pelo PSDB, entre 1987 e 1991. 
 
Os indícios foram levantados quando o Ministério Público Suíço, investigando o recebimento do banco Tempus de recursos de traficantes de drogas, encontrou provas de que o mesmo banco lavava dinheiro para a Alstom pagar propinas. Entre os arquivos, as iniciais RM apareceram em documentos da multinacional francesa. Em um dos trechos, RM – que os investigadores entenderam como uma referência a Robson Marinho – é apontado como “ex secretaire du governeur” (ex-secretário do governador). Nos arquivos, também havia anotação de que o dinheiro foi usado para fazer pagamentos a “le tribunal de comptes” (tribunal de contas). 
 
Logo no início das apurações, em 2008, quando o MP Suíço bloqueou a conta de Marinho naqueles país – pela qual passaram 3 milhões de dólares -, o ex-conselheiro foi questionado e, em resposta, gargalhou. “Estou sendo incriminado por um bilhete anônimo que diz que RM arrecadou R$ 7 milhões para distribuir para políticos que garantiriam contratos para a Alstom. Essas iniciais são as minhas, mas não assumo que seja eu no documento. Quem acusa tem de provar”, disse. Marinho disse que a suspeita só poderia partir de quem não conhecia “o estilo Covas”: “Ele não deixava eu conversar com empresários. Só falava com prefeito, com deputado”. 
 
Á época, contudo, a investigação sobre o envolvimento corrupto da Alstom em estatais controladas por governos tucanos não mirava, de início, o setor elétrico, mas o caso que ficou conhecido como trensalão: em entrevista, afirmou que repudiava a ideia de que beneficiou a Alstom e defendeu o fato de um contrato de três anos do Metrô paulista com a multinacional francesa passar para dez anos a mais. “Durou tudo isso porque a tecnologia mudou”, justificou.
 
Pela forma como as provas foram colhidas pelos investigadores suíços, a defesa do ex-conselheiro tentou anular, alegando-as ilícitas. O advogado argumentava que os arquivos foram considerados ilícitos pelo país, obtidos pelos agentes infiltrados, o que contaminaria os indícios aqui no Brasil.
 
Arquivos da Alstom na França, enviados também pelo Ministério Público daquele país, traziam dados de “remuneração para o poder político da situação” e que “[a suposta propina] é negociada via uma secretaria do governador (RM)”. 
 
Desde agosto de 2014, Marinho foi afastado do Tribunal de Contas por ordem da Justiça. Ainda que com os bens congelados pela Suíça, a Justiça brasileira decidiu bloquear a quantia de R$ 282 milhões da Alstom e de Marinho, apenas em fevereiro de 2015. Entre os bens, estão duas casas no valor de R$ 14 milhões, o valor retido pela Suíça e uma ilha “no litoral norte de São Paulo”, publicou a Folha, no último ano, sem mais detalhes. As provas detonam que esses bens foram adquiridos com a propina da Alstom. O processo ainda está paralisado, com recurso do advogado do tucano, após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) o indiciar por crime de corrupção passiva. 
 
Mas um detalhe foi pouco explorado pelos meios de comunicação. A “ilha no litoral norte de São Paulo” de Robson Marinho é, na verdade no litoral sul do Rio de Janeiro, mais especificamente, em Paraty, região onde a família dos donos da Rede Globo também tem uma mansão. 
 
O caso do ex-conselheiro voltou à tona porque, entre os recentes arquivos do escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca, conhecida por criar offshores para lavagem de dinheiro, estão os que incriminam Robson Marinho.
 
Há, por exemplo, documentos que reforçam a ligação do ex-conselheiro com a offshore Higgns Finance, que teria sido usada por ele para receber a quantia de propina da Alstom. Não são poucos os materiais: 289 arquivos mencionando a offshore, e 152 e-mails envolvendo a empresa e Robson Marinho.
 
Sediada no paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas (BVI), a Higgins Finance foi criada em 1998. A empresa foi desabilitada em 2010 por falta de pagamento de taxas em dívidas. Depois de uma sequência de tratativas, Marinho conseguiu regularizar a offshore, em junho de 2012. Mas quando a Mossack descobriu os processos contra o ex-conselheiro, a panamenha renunciou à própria offshore e a Marinho.
 
Além dos indícios de que Marinho recebeu propinas da Alstom por meio da empresa e, como forma de dissimular o montante, investiu na compra de uma ilha em Paraty, há também provas de que a própria família dona da Rede Globo tem uma mansão no local em nome de offshore da mesma lavadora de dinheiro panamenha. E a ilha está bloqueada pela Justiça brasileira.
 
Os casos se cruzam e podem revelar, com o desdobramento dos dados da Panamá Papers, novos indícios contra o tucano Robson Marinho e contra os proprietários da TV Globo e, mais importante, até que ponto o uso de offshores da Mossack e os investimentos em Paraty são meras coincidências ou possuem nebulosas relações. Ainda, como essa suposta relação poderia trazer novas revelações sobre o caso de corrupção da Alstom durante os governos tucanos.
 
A distância aproximada entre a mansão da família de Roberto Marinho e a Ilha de Araçatiba, particular de Robson Marinho
A distância aproximada entre a mansão da família de Roberto Marinho e a Ilha de Araçatiba, particular de Robson Marinho

sexta-feira, 14 de agosto de 2020

‘Doleiro dos doleiros’ delata Globo e diz que entregava dólares desde 1990 a Família Marinho

 Dario Messer, mais conhecido como “doleiro dos doleiros”, mencionou citou supostos serviços prestados para a família Marinho, dona da Rede Globo. A declaração ocorreu em sua delação homologada na quarta-feira (12) com o Ministério Público Federal do Rio de Janeiro. Informa a revista Veja.

Dario Messer ‘Doleiro dos doleiros’ delata Globo e diz que entregava dólares desde 1990 a Família Marinho

Messer diz ter realizado repasses de dólares em espécie para os Marinho em várias ocasiões. Segundo ele, a entrega dos pacotes de dinheiro acontecia dentro da sede da Rede Globo, no Jardim Botânico.

VEJA TAMBEM ANunciantes da Globo(financiadores de fake news)  a serem boicotados

Na delação, Messer afirma ter começado a fazer negócios com os Marinho por intermédio de Celso Barizon, supostamente gerente da conta da família no banco Safra de Nova York. De acordo com o delator, os repasses teriam começado no início dos anos 90, quando Messer tocava sua operação de dólar a partir do Rio de Janeiro. Segundo a declaração de Messer, os valores em espécie entregues no Brasil seriam compensados pelos Marinho no exterior, por intermédio da conta administrada por Barizon. Os Marinho depositariam para Messer (no exterior também) o valor entregue em dinheiro vivo no Brasil.

Messer afirma que um funcionário de sua equipe entregava de duas a três vezes por mês quantias que oscilavam entre 50 000 e 300 000 dólares.

Do Gazeta Brasil 

terça-feira, 11 de agosto de 2020

Boicote aos anunciantes da Globo Agosto de 2020

 Lista de anunciantes da Globo a Boicoitar depois do show de mau jornalismo no jornal nacional do dia 10/08

Outros anunciantes a Boicotar 

BB

BB ouro card

Globo play 

Globo play

Americanas

Loja americanas

Cartola FC

cartola FC

Bhama

Bhama

Renault

renault

Itaipava

Itaipava

Santander

BANCO Santander

Maquininha TOn

Maquininha TOn stone

EXTRA

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IFOOD

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Bradesco

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