quinta-feira, 19 de setembro de 2019

URGENTE: Trabalhadores contrários à reforma da previdência vão à Justiça contra Globo, Record, SBT e Band



Bancários do Paraná foram à Justiça contra a propaganda enganosa que emissoras de televisão estão fazendo em favor da reforma da previdência em troca de milhões em verbas publicitárias pagas com dinheiro público. As ações questionam falta de imparcialidade na cobertura da Globo, Record, SBT e Band.
URGENTE: Trabalhadores contrários à reforma da previdência vão à Justiça contra Globo, Record, SBT e Band
O distinto leitor sabe que as TVs brasileiras são públicas e funcionam por meio de concessão da União. Um dos dispositivos constitucionais para seu regular funcionamento é o cumprimento da função social dos meios de comunicação social. No caso da reforma da previdência, a velha mídia faz um desserviço para atender aos interesses econômicos de bancos privados.
Se não houver equilíbrio na cobertura jornalística da reforma da previdência, os trabalhadores adiantam que pedirão a revogação da concessão do sinal das TVs (Lei Nº 4.117/1962 e Decreto nº 52.795/1963).
A seguir, leia o comunicado da FETEC-PR:
A Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (FETEC-CUT-PR), junto aos Sindicatos dos Bancários de Apucarana e de Umuarama, e ao Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de São José dos Pinhais (Sinsep), protocolou, em julho e em setembro, quatro Ações Civis Públicas na Justiça Federal do Paraná contra as afiliadas das emissoras Band, Globo, Record e SBT questionando as abordagens favoráveis à Reforma da Previdência nos telejornais.
As entidades solicitaram acesso a uma listagem de matérias veiculadas sobre a Reforma da Previdência, registrando tempo de transmissão e quais partes foram ouvidas, na intenção de observar participação igualitária pró e a favor. Pleitearam, ainda, que a União fosse acionada para explicar procedimentos de agência reguladora, entendendo as televisões como concessão pública e o direito da população à informação.

Bolsonaro libera R$ 7.200.000.00 para canais da Band e do SBT,mas quer cortar aposentadoria do povo



A Ancine (Agência Nacional do Cinema) liberou R$ 40,8 milhões de verbas públicas para produção e distribuição de TV e VoD (video on demand). Desse total, R$ 7,2 milhões irão para os canais pagos da Band e para a TV Aratu, afiliada do SBT. Outros R$ 14 milhões irão para outros canais fechados, e 19,7 milhões ficarão com produtoras independentes. O critério da Ancine foi o histórico de desempenho comercial das empresas.
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Oito “empresas de programação” receberão os recursos: Canal Brasil (R$ 6,6 milhões), Newco (programadora de canais da Band na TV paga, com R$ 5,4 milhões); Canal Curta! (R$ 2,2 milhões), CinebrasilTV (R$ 2,1 milhões), TV Aratu (R$ 1,8 milhão), PlayTV (R$ 1,1 milhão), Woohoo (R$ 1 milhão) e canais Box Brazil (R$ 540 mil).
Entre as 37 produtoras que terão recursos liberados, estão a Gullane, com R$ 1,7 milhão; Conspiração, com R$ 1,6 milhão; e a Moonshot, que receberá R$ 800 mil. A divulgação dos beneficiários dos recursos, que estava prevista no cronograma da agência, ocorre no mesmo momento em que há uma mudança na presidência da Ancine (leia mais abaixo).

A lista das empresas que atingiram os pontos necessários exigidos pela agência foi publicada no Diário Oficial da União de ontem (2).
Nem todas as produtoras que pleitearam recursos em 2018 atingiram a pontuação necessária para o fundo. Entre elas, estão a Boutique (que realizou a série 3% para a Netflix), a Prodigo (de Coisa Mais Linda, também da Netflix), e outras grandes do mercado, como a Bossa Nova e a Radar. A Pindorama, de Reginá Casé, também não obteve pontuação para receber recursos.
Apesar das recentes reclamações do presidente Jair Bolsonaro sobre a utilização de recursos públicos em produções com temáticas sobre sexo e discussões de gênero, o conteúdo não foi analisado como critério de pontuação desse edital.
A Ancine detalha que os recursos públicos são destinados para empresas de acordo com o desempenho e práticas comerciais em TV aberta, TV fechada e VoD. A cada etapa da liberação dos recursos, as produtoras e canais que recebem o dinheiro fazem prestação de contas.
Os recursos são do FSA (Fundo Setorial Audiovisual) e do BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul). O FSA é formado pela arrecadação da Condecine (Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional) e do Fistel (Fundo de Fiscalização das Telecomunicações). Os recursos liberados ficarão disponíveis por até dois anos para serem investidos em produções.

Ancine sob nova direção

Com o afastamento de Christian de Castro Oliveira por decreto presidencial na ultima sexta-feira (30), quem assumiu a presidência da Ancine foi Alex Braga Muniz. Ele é integrante da diretoria colegiada da agência e é o primeiro nome em caso de substituição. O afastamento de Oliveira se deu em cumprimento de decisão da 5ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, onde corre processo contra ele movido pelo MPF (Ministério Público Federal).
Além do ex-presidente da Ancine, mais quatro servidores públicos são réus no processo e tiveram seus afastamentos publicados na edição da quinta-feira (29) do Diário Oficial, em despacho assinado pelo ministro da Cidadania, Osmar Terra.
Christian de Castro Oliveira assumiu a presidência da Ancine em 2017, com mandato até 2021. Ele foi indicado pelo ex-ministro da Cultura do governo Michel Temer, Sérgio Sá Leitão, atual secretário da Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e também réu no mesmo processo.
A Justiça, no entanto, não pediu o afastamento de Sá Leitão porque o processo (que cita crimes de quebra de prevaricação, calúnia, injúria e difamação, entre outros), não tem relação com o cargo atualmente exercido por ele.
Em nota à imprensa, o Ministério da Cidadania disse que o processo criminal contra o ex-diretor presidente e os servidores da Ancine corre em segredo de Justiça e “que demandará esforços para que a Agência possa atender o setor com normalidade”.

terça-feira, 10 de setembro de 2019

MP suspeita que Universal de Edir Macedo usa jatinhos para tirar do país dinheiro do dízimo

MP suspeita que Universal usa jatinhos para tirar do país dinheiro do dízimo
Um dos aviões de uma
 empresa de táxis aéreos
 ligada à Igreja Universal

Com atualização no dia 4 de junho de 2019

A Iurd (Igreja Universal do Reino de Deus) utilizava aviões da Alliance Jet, empresa do conglomerado controlado por pastores, para tirar ilegalmente do Brasil dinheiro arrecadado com o dízimo e enviá-lo a paraísos fiscais, de acordo com suspeitas do Ministério Público do Estado de São Paulo.

O MP chegou a apresentar a denúncia (acusação formal) à Justiça contra Edir Macedo, fundador da Igreja, e outras nove pessoas por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.

A denúncia não deu em nada.

No Brasil, a Igreja tem cerca de 4.500 templos distribuídos em 1.500 cidades e 8 milhões de fiéis. Parte do dízimo em espécie recolhido nesses templos é colocada em sacolas para ser transportada por aviões particulares, diz o jornal “O Globo”, citando o MP como fonte de informação.

 A Universal obtém por ano dos fiéis cerca de R$ 1,4 bilhão – dinheiro livre de tributação.

Como sede em Sorocaba (SP), a Alliance Jet era uma empresa ligada à Igreja Universal. A partir de 2015, a Igreja começou a se desfazer dessa empresa de táxi aéreo. Ela tinha três aviões que eram usados por bispos da Igreja e também alugados para terceiros.

De acordo com o Ministério Público, a empresa faturava cerca de R$ 500 mil por meses no início da década de 90.

 Informação disponível em 2008 dava conta de que um dos aviões da companhia era o Falcon 2000 EX Easy, que viajava com regularidade para os Estados Unidos e Caribe.

Com casa em Nova Iorque, o próprio Edir Macedo era de seus mais frequentes passageiros.

Em uma ocasião, Macedo resistiu a uma vistoria pela Polícia Federal em seu avião no aeroporto de Cumbica, Guarulhos.

“Eu sou um enviado de Deus e vocês [policiais] estão atrapalhando o meu trabalho”, disse ele irritado, conforme informação que a Veja obteve do delegado da PF Mário Menin Júnior.