quarta-feira, 31 de julho de 2019

Apresentador da TV Globo ganha R$ 7 milhões trabalhando para o Bradesco

As atividades contrariam seu contrato com a Globo e põem em xeque um dos pilares dos princípios editoriais da emissora, que é a isenção jornalística
Apresentador da TV Globo ganha R$ 7 milhões trabalhando para o Bradesco
O jornalista Dony De Nuccio, apresentador do Jornal Hoje, da Rede Globo, faturou nos últimos dois anos um total de R$ 7.239.692 produzindo “road shows telepresenciais”, vídeos, cartilhas e palestras para o Banco Bradesco.
As atividades contrariam seu contrato com a Globo e põem em xeque um dos pilares dos princípios editoriais da emissora, que é a isenção jornalística. Dony só revelou suas relações com o Bradesco a seus chefes na Globo há duas semanas, quando o Notícias da TV publicou em primeira mão que ele gravou vídeos internos enaltecendo produtos da Bradesco Seguros, outra empresa do grupo financeiro.
A Globo entendeu que não houve má-fé de Dony, mas o repreendeu por violar suas normas editoriais.
“A TV Globo reconhece que não houve má-fé por parte de Dony De Nuccio. Mas afirmou a ele que as regras existem, entre outras razões, para evitar que jornalistas sejam questionados e tenham que dar esclarecimentos tão detalhados à imprensa.”
Notícias da TV obteve com exclusividade cópias de 25 notas fiscais, emitidas entre 12 de julho de 2017 e 17 de junho deste ano, pela empresa da qual Dony é sócio. Dessas 25 notas, oito foram canceladas. As 17 notas válidas somam R$ 7.239.692. Dessas, as que mais chamam a atenção são duas notas de R$ 2.000.000 cada, ambas de 26 de março último, pela “prestação de serviços profissionais de ‘road show telepresencial’, para fins de treinamento” (confira ao lado). Há ainda uma NF de R$ 1.172.400, de 4 de fevereiro, e uma de R$ 1.384.000, de 17 de abril último, ambas por “treinamento telepresencial”.
Quase todas as notas fiscais foram emitidas pela Prime Talk Produções e Assessoria Ltda contra o Banco Bradesco S/A; só uma foi contra a Bradesco Seguros. A Prime Talk, uma produtora de vídeos, foi aberta em 15 de março de 2017 por Adonay De Nuccio, que é o verdadeiro nome do apresentador, e pelo comentarista econômico Samy Dana, dispensado pela Globo na semana passada.
Por meio do departamento de Comunicação da Globo, Dony informou “que em meados de julho retirou-se totalmente da empresa”. Nos registros da Jucesp (Junta Comercial do Estado de São Paulo), no entanto, a Prime Talk continua no nome de Dony e Samy Dana. Cada um tem R$ 4 mil dos R$ 8 mil de capital social da firma, que oficialmente funciona na casa do apresentador do Jornal Hoje, na alameda Bela Cintra, em São Paulo
Da revista Forum

segunda-feira, 22 de julho de 2019

Depois de apoio à reforma da Previdência,Juliana Paes,que tem 40 anos, anuncia que vai se aposentar em 5 anos

Atriz, que tem 40 anos, vai se aposentar muito antes que a maioria das mulheres brasileiras que, com a reforma da Previdência aprovada na Câmara, terão que atingir uma idade mínima de 62 anos
Depois de apoio à reforma da Previdência,Juliana Paes,que tem 40 anos, anuncia que vai se aposentar em 5 anos

Em entrevista ao jornal O Globo publicada neste domingo (21), a atriz Juliana Paes anunciou que se aposentará em cinco anos.

“Estou trabalhando para isso e caminhando com esse projeto de vida. Daqui a cinco anos, só saio de casa para fazer algo se eu estiver muito a fim. Talvez vire produtora ou diretora. Dizem que meus palpites são bons. Tenho vontade de sair, estudar e ficar mais esporádica nessa brincadeira, nessa roda-viva”, disse.


Caso atinja seu objetivo, a atriz se aposentará aos 45 anos de idade, muito antes que a maioria das mulheres brasileiras que agora, com a reforma da Previdência aprovada na Câmara dos Deputados, terão que atingir uma idade mínima de 62 anos. No caso dos homens, a idade mínima é 65.
Juliana Paes foi uma das poucas atrizes que se posicionaram a favor da reforma da Previdência. Ela expressou seu apoio ao projeto do governo que, de acordo com especialistas, vai prejudicar principalmente os mais pobres, através de um vídeo postado em seu Instagram no mês de maio.


domingo, 21 de julho de 2019

Lava Jato e Globo/RBS se unem para atacar adversários e proteger aliados

No convite feito a Dallagnol, a RBS mentiu factualmente sobre o inquérito. Ou seja, os responsáveis pela reportagem da RBS enganaram o coordenador da Lava Jato.
Lava Jato e Globo/RBS se unem para atacar adversários e proteger aliados, por Paulo Pimenta

Por Paulo Pimenta
As novas revelações do escândalo “Vaza Jato” mostram que sou alvo político da Lava Jato. Diante disso, vale esclarecer que desde 2016 denuncio os abusos da Operação Lava Jato, na tribuna da Câmara dos Deputados e em todos os espaços aos quais sou chamado a falar sobre isso
21 de janeiro de 2019 – grupo Filhos do Januario 3  Dallagnol – 16:44:44 –  Pessoal, temos um pedido de entrevsita do fantástico sobre foro privilegiado. O caso central é bom, envolvendo o Paulo Pimenta, se isso for verdade rs. O risco é eles decidirem no fim focar no Flávio Bolsonaro eusarem nossas falas nesse outro contexto. De um modo ou de outro, o que temos pra falar é a mesma coisa. Além disso, algumas informações que buscam não temos (são da PGR). A questão é se é conveniente darmos entrevista para essa reportagem ou não. Eu não vejo que tenhamos nada a ganhar porque a questão do foro já tá definida. Diferente de uma matéria sobre prisão em segunda instância… Dallagnol – 16:44:44 –  Dr., Geovani, da RBS vai mandar e-mail pedindo entrevista com vc para o Fantástico. Matéria ésobre foro privilegiado. Eles levantaram uma história sobre o Paulo Pimenta que responde a um processo que desceu do STF. E tb vão abordar a questão do caso do filho do Bolsonaro/Queiroz.


Também denuncio, de forma dura e recorrente, desde que Eduardo Cunha assumiu a presidência da Câmara, em fevereiro de 2015, a articulação de setores conservadores da sociedade brasileira para promover o golpe que causou o afastamento ilegal da presidenta Dilma Rousseff, a prisão do presidente Lula ao arrepio da lei e a sua exclusão do processo eleitoral de 2018. Todos estes processos ocorreram com decisões sem precedentes na Justiça brasileira e criaram o contexto que permitiu a vitória de Jair Bolsonaro num pleito marcado pela disseminação de mentiras em escala industrial a partir de um esquema sustentado por caixa dois.
Nessa caminhada, ganhei como inimigos os operadores da Lava Jato, algumas figuras públicas como o ministro Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União (TCE), e a Rede Globo e sua afiliada no Rio Grande do Sul, a RBS.
A armação que a RBS produziu em janeiro passado é tão absurda – uma acusação baseada unicamente na palavra de uma pessoa que faliu um negócio e, com isso, acumulou dívidas junto a pessoas que integram um grupo comandado por meus adversários políticos – que o próprio Fantástico se recusou a endossar a farsa e não veiculou a reportagem, frustrando a “vendetta” preparada contra mim.

quarta-feira, 17 de julho de 2019

Censura? Danilo Gentili diz que foi demitido do SBT por criticar Eduardo Bolsonaro

Apresentador, que não deixou claro se a postagem é séria ou uma piada, disse que assinaria sua demissão no RH da emissora por ter criticado a indicação de Eduardo Bolsonaro para a embaixada do Brasil nos EUA; "Foi bom enquanto durou"
DITADURA? Danilo Gentili diz que foi demitido do SBT por criticar Eduardo Bolsonaro

Da revista Fórum – O apresentador Danilo Gentili, um dos principais apoiadores de Jair Bolsonaro na televisão, informou na noite desta terça-feira (16) que estava assinando sua demissão do SBT, emissora onde comanda o programa “The Noite”. Muitos, pelo fato de Gentili envolver piada em quase tudo o que diz ou escreve, não acreditaram na declaração. O humorista, por sua vez, não deixou claro se falava sério ou se o post se tratava de mais uma brincadeira.
De acordo com o apresentador, o motivo de sua demissão seria o fato de ter criticado a indicação de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, para a embaixada do Brasil nos EUA.
“Foi bom enquanto durou, pessoal. Estou passando agora no RH do SBT para assinar minha demissão. O motivo? Postei #SenadoVetaEduardo Muito obrigado à todos pela audiência esses anos todos. Tô indo entregar currículo pra fritar hamburguer”, escreveu Gentili.
DO 247

segunda-feira, 15 de julho de 2019

Deltan propôs pagar comercial na Globo com grana da Vara de Curitiba

Vídeo das "10 medidas" deveria criar pânico na população!
AroeiraRatosMoroDeltan.jpg Dallanhinho propôs pagar comercial na Globo com grana da Vara de Curitiba
Créditos: Aroeira
Por Leandro Demori, do Intercept Brasil, e Reinaldo Azevedo, em seu blog:

Deltan pede, e Moro topa, dinheiro da 13º Vara para campanha publicitária


Diálogos inéditos mantidos entre o então juiz Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol — oficialmente ao menos, coordenador da Lava Jato — evidenciam que nunca existiu uma distinção entre a atuação do magistrado, a dos procuradores da força-tarefa e, pasmem!, a da própria Polícia Federal. As conversas revelam que a promiscuidade era de tal sorte que não poupava nem mesmo recursos — dinheiro! — recolhidos à 13ª Vara Federal de Curitiba, onde Moro se comportava, vê-se agora, não como juiz, mas como imperador absolutista.

(...) Abaixo, vocês vão se deparar com um conjunto de eventos que violam a lei, a ética e o decoro.

O dinheiro da 13ª Vara Federal de Curitiba
No dia 16 de janeiro de 2016, Deltan envia uma mensagem a Moro com um pedido realmente inusitado. Segue o diálogo, conforme o original:

13:32:56 Deltan – Vc acha que seria possível a destinação de valores da Vara, daqueles mais antigos, se estiverem disponíveis, para um vídeo contra a corrupção, pelas 10 medidas, que será veiculado na globo?? A produtora está cobrando apenas custos de terceiros, o que daria uns 38 mil. Se achar ruim em algum aspecto, há alternativas que estamos avaliando, como crowdfunding e cotização entre as pessoas envolvidas na campanha.
13:32:56: Deltan – Segue o roteiro e o orçamento, caso queria [buscou escrever "queira"] olhar. O roteiro sofrerá alguma alteração ainda
13:32:56: Deltan – Avalie de modo absolutamente livre e se achar que pode de qq modo arranhar a imagem da LJ de alguma forma, nem nós queremos
13:35:00: Deltan – pdf
13:35:28: Deltan – pdf


No dia seguinte, 17 de janeiro de 2016, Moro responde:

10:20:56 Moro – Se for so uns 38 mil achi [quis escrever "acho"] que é possível. Deixe ver na terça e te respondo.

Vejam em outro post os arquivos de PDF enviados pelo procurador para aprovação prévia do então juiz. 

(...) A soma de despropósitos que vai acima impressiona em diálogo tão curto. De saída, destaque-se que uma vara federal, qualquer uma, não dispõe de recursos destinados a atos publicitários de nenhuma natureza.

O Conselho da Justiça Federal, subordinado ao Superior Tribunal de Justiça — e o presidente do STJ comanda os dois entes —, distribui os recursos aos cinco Tribunais Regionais Federais, e cada um deles, às respectivas varas federais. Inexiste verba para gastos com publicidade.

Observem, no entanto, que Deltan se refere a valores específicos, de que ele e Moro têm conhecimento — "daqueles mais antigos" — e que, sem margem para interpretação alternativa, serão aplicados ao arrepio da lei.

Como uma vara federal não gera recursos, mas os recebe do TRF — que, por sua vez, tem a dotação orçamentária definida pelo Conselho da Justiça Federal —, ou o dinheiro teria de sair do caixa para despesas correntes, e não parece ser o caso, ou decorreria de depósitos judiciais ou multas decorrentes das sentenças aplicadas pelo juiz. Em qualquer hipótese, trata-se de uma ilegalidade.

As tais 10 medidas, que chegaram ao Congresso na forma de uma emenda de iniciativa popular, saíram da cabeça de Deltan e amigos, como é público e notório.

E, como se lê acima, ele não teve dúvida: resolveu avançar no cofre da 13ª Vara Federal de Curitiba, com o que concordou Sergio Moro.

Se ainda não ficou claro: o então juiz estava dizendo "sim" a um pedido para usar, de modo ilegal, recursos sob a guarda da 13ª Vara Federal de Curitiba. "Ah, mas era para uma campanha contra a corrupção!" E daí? A função de um juiz é aplicar a lei, não burlá-la.

(...) Ora, Deltan não deveria nem mesmo ter se atrevido a fazer tal pedido ao juiz. Nas boas democracias do mundo, mereceria voz de prisão. Exagero? Como um procurador tem a ousadia de pedir que um juiz dê destinação ilegal a um dinheiro que está sob a sua guarda? Que licenciosidade é essa? Por que tamanho despropósito?

Se olharmos, no entanto, a trajetória da Lava Jato, tudo faz sentido.

A FundaçãoEste é o mesmo Deltan que costurou com autoridades americanas (!?) a criação de uma fundação de direito privado, que seria formada com metade dos R$ 2,5 bilhões de multa devida pela Petrobras nos EUA, mas que acabou sendo recolhida no Brasil. Os outros 50% também ficariam sob gerenciamento de tal ente para eventuais reparações judiciais.

A dita fundação, contra a qual se insurgiu a Procuradoria-Geral da República, que nem consultada fora a respeito, foi homologada pela juíza Gabriela Hardt, que assumiu como interina a 13º Vara Federal de Curitiba quando Moro a deixou porque aceitou o cargo de ministro da Justiça de Jair Bolsonaro.

A doutora escreveu em seu despacho alguns absurdos a indicar que as personagens que se envolvem com a Lava Jato entendem como privados (pertencentes à própria operação) recursos que decorrem de ações desfechadas por entes públicos. Lá se pode ler:

"A outra metade será utilizada à constituição de uma fundação permanente, na forma de "endowment", e destina-se remédio dos efeitos da corrupção e ao fomento de atividades voltadas à implementação de uma agenda anticorrupção. Isso é especialmente importante já que os investimentos públicos, notoriamente escassos, para a implementação de medidas de combate à corrupção estão usualmente sujeitos a contingenciamentos orçamentários. Assim, na análise deste Juízo, não há dúvida que o acordo atende ao interesse público."

Como se vê, a juíza entende que a multa paga pela Petrobras deveria servir como uma espécie de compensação para o que considera "investimentos públicos escassos" no combate à corrupção. Também ela avalia que um magistrado pode decidir, por sua conta, como resolver os problemas de orçamento da Justiça e do Ministério Público. Ainda que rasgando a lei.

Foi adiante:

"Cumpre observar o protagonismo do MPF e da Petrobrás na obtenção da concessão no acordo desta com as autoridades dos Estados Unidos. Sem a intervenção do MPF e da Petrobrás, muito provavelmente não seria possível a amortização de 80% da multa milionária pactuada no acordo com as autoridades daquele país, mediante pagamentos e investimentos de interesse coletivo no território nacional".

A juíza tratava, nessa hora, a força-tarefa como um grupo de caçadores de recompensa, que mereceriam, então, ficar com os frutos do que rendeu a luta contra a corrupção. 

Não parece que fosse outra a concepção de Moro. Pela porteira por onde podem sair, violando a ordem legal, R$ 38 mil, podem sair R$ 2,5 bilhões. O ministro Alexandre de Moraes pôs fim à farra, depois de provocado pela Procuradoria-Geral da República, concedendo uma liminar suspendendo a homologação. A força-tarefa acabou desistindo da estrovenga ilegal. (...)
(...) na conversa em que o procurador Deltan Dallagnol pede a Sergio Moro dinheiro para finalizar a produção de uma peça publicitária que seria veiculada pela Globo, há o envio de dois PDFs. Um deles (...) trata-se do orçamento enviado pela produtora, que, obviamente, não comete crime nenhum e está apresentando o que lhe foi encomendado. Certamente Deltan há de reconhecer a sua autenticidade, não é mesmo? 

O outro documento traz o roteiro do filmete, cuja imagem segue abaixo. (...)


Reprodução

(...) Com o público, com o pagador de impostos, com os que ficaram desempregados, com os que viram as empreiteiras a demitir mais de 300 mil pessoas até o ano passado, com os justamente indignados com a corrupção — e qualquer pessoa moral e decente defende que seja combatida —, a linguagem é bem outra.

Aí trata-se da terapia de choque, da estética do terror, da lógica do medo, da paralisia pelo susto.

E, como se nota, o público alvo é a classe média.

Foi assim que a Lava Jato seduziu e mantém apartadas da razão milhões de pessoas. A lógica implícita é esta: "Se a corrupção existe, então tudo é permitido para combatê-la".

As agressões à ordem legal estão sendo reveladas de maneira miserável e irrespondível. (...)
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sábado, 13 de julho de 2019

SBT perde contratado após caso de racismo e emissora vive crise

Repórter do SBT divulga motivo de saída da emissora, após presenciar caso de racismo em transmissão ao vivo.

repórter Rafael Martins anunciou nesta quarta-feira, dia 10 de julho, que solicitou seu afastamento da equipe do informativo, Alterosa Alerta, na afiliada mineira do SBT. Rafael passou por um momento constrangedor durante uma transmissão ao vivo do programa, após o apresentador Stanley Gusman fazer um comentário racista ao vivo na emissora de TV."ApresentadorRafael Martins afirmou em nota que, durante seus 18 anos de carreira como jornalista, nunca se sentiu tão constrangido e desconfortável. Em seu perfil no Instagram, Rafael, que também é deputado estadual no estado de Minas Gerais pelo Partido Social Democrata (PSD), revelou sua decisão de deixar a equipe do programa da filiada do SBT em solidariedade às pessoas que se sentiram ofendidas com a fala do apresentador Stanley Gusman.
“Afirmações racistas, ainda que em tom jocoso, devem ser repudiadas com veemência por todos aqueles que defendem uma sociedade inclusiva, na qual os direitos alcancem os cidadãos”, divulgou Rafael Martins, que trabalhava no Alterosa Alerta, filiada mineira do SBT, há quatro anos.
Confira a publicação do ex-repórter do SBT e deputado estadual do PSD, Rafael Martins.


Ver essa foto no Instagram

ERRATA: 10 de julho de 2019. Venho a público me manifestar na condição de jornalista e deputado estadual eleito por Minas Gerais. Em 18 anos de carreira na televisão, nunca me senti tão constrangido e desconfortável como na edição desta terça feira, 09, do Alterosa Alerta, exibido na Tv Alterosa, afiliada do SBT. Afirmações racistas, ainda que em tom jocoso, devem ser repudiadas com veemência por todos aqueles que defendem uma sociedade inclusiva, na qual os direitos alcancem indistintamente os cidadãos. E eu me encontro entre esses. Em função das declarações do APRESENTADOR Stanley Gusman, DECIDI DEIXAR O PROGRAMA ALTEROSA ALERTA no qual atuava como repórter há quase quatro anos. Essa decisão irrevogável é uma clara manifestação de solidariedade a todos os que se sentiram ofendidos pela declaração, entre os quais eu me incluo.
Uma publicação compartilhada por Rafael Martins (@rafaelmartinstv) em

A direção do jornalismo da TV Alterosa de Minas Gerais não esclareceu até agora se o apresentador sofrerá alguma punição pelas declarações inadequadas, o que ocasionou a saída do repórter Rafael Martins.

terça-feira, 9 de julho de 2019

Surgem os áudios do Intercept e narrativa do Hacker que Globo, Moro e Dallagnol criaram foi desmascarada

Intercept divulga o primeiro áudio do procurador Deltan Dallagnol comemorando decisão do ministro do STF, Luiz Fux, revogando autorização da Folha de S. Paulo para entrevistar o ex-presidente Lula. Esse fato aconteceu apenas 12 dias antes das eleições.
 “A comemoração de Dallagnol expõe mais uma vez sua hipocrisia e sua motivação política: antes de serem alvos de vazamentos, os procuradores da força-tarefa enfatizavam – em chats privados com seus colegas – a importância de uma imprensa livre, o direito de jornalistas de publicar materiais obtidos por vias ilegais e que a publicação desses materiais fortalece a democracia”.

Rede Globo com seus "especialistas, Sergio Moro e Deltan  Dallagnol vinham há semanas falando que teria sido atuação do hacker, supostas mensagenstentando confundir a opinião pública

sexta-feira, 5 de julho de 2019

Em diálogos, Moro revela conselho de Fausto Silva à Lava Jato

Apresentador, em conversa com o então juiz, elogiou as investigações e deu dicas para melhorar a comunicação dos procuradores

Em diálogos, Moro revela conselho de Fausto Silva à Lava Jato
Durante um diálogo com o procurador Deltan Dallagnol, o então juiz Sergio Morodisse ter sido procurado pelo apresentador Fausto Silva, que o cumprimentou pelo trabalho da Lava-Jato e deu conselhos para melhorar as falas dos investigadores.
A mensagem inédita faz parte do material analisado por VEJA em parceria com o site The Intercept Brasil. Clique para ler a reportagem completa.
Só uma pequena parte do material havia sido divulgada até agora — e ela foi suficiente para causar uma enorme polêmica. Em parceria com o site, VEJA realizou o mais completo mergulho já feito nesse conteúdo. Foram analisadas pela reportagem 649 551 mensagens. Palavra por palavra, as comunicações examinadas pela equipe são verdadeiras e a apuração mostra que o caso é ainda mais grave. Moro cometeu, sim, irregularidades.
Fora dos autos (e dentro do Telegram), o atual ministro pediu à acusação que incluísse provas nos processos que chegariam depois às suas mãos, mandou acelerar ou retardar operações e fez pressão para que determinadas delações não andassem. Além disso, revelam os diálogos, comportou-se como chefe do Ministério Público Federal, posição incompatível com a neutralidade exigida de um magistrado. Na privacidade dos chats, Moro revisou peças dos procuradores e até dava broncas neles.
De acordo com o relato feito por Moro a Dellagnol, Faustão aproveitou a conversa para dar conselhos aos responsáveis pela investigação: “Ele disse que vcs nas entrevistas ou nas coletivas precisam usar uma linguagem mais simples. Para todo mundo entender”, escreveu o atual ministro da Justiça. Consultado por VEJA, o apresentador confirmou o teor da conversa.

Nota da redação: procurados por VEJA, Deltan Dalla­gnol e Sergio Moro não quiseram receber a reportagem. Ambos gostariam que os arquivos fossem enviados a eles de forma virtual, mas, alegando compromissos de agenda, recusaram-se a recebê-­los pessoalmente, uma condição estabelecida por VEJA. Mesmo sem saber o conteúdo das mensagens, a assessoria do Ministério da Justiça enviou a seguinte nota: “A revista Veja se recusou a enviar previamente as informações publicadas na reportagem, não sendo possível manifestação a respeito do assunto tratado. Mesmo assim, cabe ressaltar que o ministro da Justiça e Segurança Pública não reconhece a autenticidade de supostas mensagens obtidas por meios criminosos, que podem ter sido adulteradas total ou parcialmente e que configuram violação da privacidade de agentes da lei com o objetivo de anular condenações criminais e impedir novas investigações. Reitera-­se que o ministro sempre pautou sua atuação pela legalidade”.
Colaboraram Leandro Demori, Victor Pougy, Nonato Viegas e Bruna de Lara