Informação foi confirmada ao 247 por telefone pela assessoria de imprensa da emissora, mas vem sendo omitida em suas reportagens; a própria Globo noticiou que Antonio Almeida de Anaquim, de 41 anos, está com a carteira suspensa desde 2014 e que o Detran informou que o documento será cassado e que ele omitiu sofrer de epilepsia desde os 12 anos; consulta no site do órgão mostra que ele tinha 62 pontos e 14 multas nos últimos 5 anos
19 DE JANEIRO DE 2018
O motorista Antonio Almeida de Anaquim, de 41 anos, é funcionário da Globonews, mas isso vem sendo omitido pela emissora. A informação foi confirmada ao 247 por telefone pela assessoria de imprensa do canal.
A própria Globo noticiou que Anaquim está com a carteira suspensa desde 2014 e que o Detran informou que o documento será cassado e que ele omitiu sofrer de epilepsia desde os 12 anos. Uma consulta no site do órgão mostra que ele tinha 62 pontos e 14 multas nos últimos 5 anos.
Depois do atropelamento em Copacabana, que deixou uma vítima de 8 meses e 16 pessoas feridas nesta quinta-feira 19, fotos do motorista nos estúdios da Globonews começaram a circular nas redes sociais, inclusive com a presença de jornalistas da emissora.
O apresentador Flávio Fachel chegou a negar a informação no Twitter: "Prezado amigo que prefere se informar somente por grupos de WhatsApp: o Antônio de Almeida Anaquim nunca foi funcionário da Globo News. As fotos que estão nas redes sociais dele são de uma visita antiga feita à emissora".
Leia mais na reportagem da Agência Brasil:
Motorista que feriu 16 e matou um bebê em acidente no Rio deixa a delegacia
Ana Cristina Campos – Dezenove horas após haver atropelado 17 pessoas na Praia de Copacabana, na noite de ontem (18), o motorista Antônio de Almeida Anaquim deixou a 12ª Delegacia de Polícia por volta das 15h30 de hoje (19) sem falar com a imprensa.
Um bebê de 8 meses morreu e 16 pessoas ficaram feridas no atropelamento. O motorista responderá pela morte do bebê e lesão corporal das outras pessoas.
Anaquim foi ouvido pelo delegado da 12ª DP Gabriel Ferrando, que disse mais cedo que um possível ataque epilético no motorista é a principal linha de investigação. Até o momento, a avaliação do delegado é que o crime foi um homicídio culposo, em que não há intenção de matar.
O delegado argumentou que a legislação não prevê prisão em flagrante para casos de atropelamento em que o motorista se mantém no local do incidente. A prisão também foi descartada porque os exames iniciais não apontaram ingestão de álcool e outras substâncias, e também porque o motorista não participava de um pega.
Ferrando também considera que a alta velocidade do carro, ao que tudo indica, foi causada pela disritmia, decorrente do problema epilético.
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