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quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

Bolsonaro chama William Bonner de "sem-vergonha" e ameaça a Globo

Presidente (sem partido) ainda questionou o jornalista sobre a diferença salarial entre ele e Renata Vasconcellos

Bolsonaro chama William Bonner de "sem-vergonha" e ameaça a Globo


Em conversa com apoiadores, nesta quinta-feira (07), Jair Bolsonaro (sem partido) criticou o jornalista William Bonner . 

“William Bonner, sem-vergonha, vai ter seringa pra todo mundo. William Bonner, por que teu salário foi reduzido? Porque acabou a teta do governo. Vocês têm que criticar mesmo. Quase R$ 3 bilhões por ano para a imprensa e, em grande parte, pra vocês. Acabou a grana, William Bonner”, disse Bolsonaro, fazendo referência à reportagem do "Jornal Nacional" que abordou a suspensão de compras de seringas por parte do governo federal.

Em seguida, o presidente criticou a diferença salarial entre Bonner e a co-apresentadora do Jornal Nacional, Renata Vasconcellos. “E outra coisa: que vergonha, você defende tanto o salário igual de homem e mulher, né? Por que a Renata ganha a metade do que você ganha? Por que você não fala do 1 bilhão e 700 milhões de reais rou… desvi… roubados pelo seu patrão Marinho, de acordo com o doleiro Dario Messer?”, completou Bolsonaro.

Mais farpas

A crítica do presidente veio um dia após William Bonner viralizar na internet por 'imitá-lo' . 

Fonte: undefined - iG @ https://gente.ig.com.br/celebridades/2021-01-07/bolsonaro-chama-william-bonner-de-sem-vergonha-e-ameaca-a-globo.html

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

URGENTE: Trabalhadores contrários à reforma da previdência vão à Justiça contra Globo, Record, SBT e Band



Bancários do Paraná foram à Justiça contra a propaganda enganosa que emissoras de televisão estão fazendo em favor da reforma da previdência em troca de milhões em verbas publicitárias pagas com dinheiro público. As ações questionam falta de imparcialidade na cobertura da Globo, Record, SBT e Band.
URGENTE: Trabalhadores contrários à reforma da previdência vão à Justiça contra Globo, Record, SBT e Band
O distinto leitor sabe que as TVs brasileiras são públicas e funcionam por meio de concessão da União. Um dos dispositivos constitucionais para seu regular funcionamento é o cumprimento da função social dos meios de comunicação social. No caso da reforma da previdência, a velha mídia faz um desserviço para atender aos interesses econômicos de bancos privados.
Se não houver equilíbrio na cobertura jornalística da reforma da previdência, os trabalhadores adiantam que pedirão a revogação da concessão do sinal das TVs (Lei Nº 4.117/1962 e Decreto nº 52.795/1963).
A seguir, leia o comunicado da FETEC-PR:
A Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (FETEC-CUT-PR), junto aos Sindicatos dos Bancários de Apucarana e de Umuarama, e ao Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de São José dos Pinhais (Sinsep), protocolou, em julho e em setembro, quatro Ações Civis Públicas na Justiça Federal do Paraná contra as afiliadas das emissoras Band, Globo, Record e SBT questionando as abordagens favoráveis à Reforma da Previdência nos telejornais.
As entidades solicitaram acesso a uma listagem de matérias veiculadas sobre a Reforma da Previdência, registrando tempo de transmissão e quais partes foram ouvidas, na intenção de observar participação igualitária pró e a favor. Pleitearam, ainda, que a União fosse acionada para explicar procedimentos de agência reguladora, entendendo as televisões como concessão pública e o direito da população à informação.

Bolsonaro libera R$ 7.200.000.00 para canais da Band e do SBT,mas quer cortar aposentadoria do povo



A Ancine (Agência Nacional do Cinema) liberou R$ 40,8 milhões de verbas públicas para produção e distribuição de TV e VoD (video on demand). Desse total, R$ 7,2 milhões irão para os canais pagos da Band e para a TV Aratu, afiliada do SBT. Outros R$ 14 milhões irão para outros canais fechados, e 19,7 milhões ficarão com produtoras independentes. O critério da Ancine foi o histórico de desempenho comercial das empresas.
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Imagem Canal credito galãs feios

Oito “empresas de programação” receberão os recursos: Canal Brasil (R$ 6,6 milhões), Newco (programadora de canais da Band na TV paga, com R$ 5,4 milhões); Canal Curta! (R$ 2,2 milhões), CinebrasilTV (R$ 2,1 milhões), TV Aratu (R$ 1,8 milhão), PlayTV (R$ 1,1 milhão), Woohoo (R$ 1 milhão) e canais Box Brazil (R$ 540 mil).
Entre as 37 produtoras que terão recursos liberados, estão a Gullane, com R$ 1,7 milhão; Conspiração, com R$ 1,6 milhão; e a Moonshot, que receberá R$ 800 mil. A divulgação dos beneficiários dos recursos, que estava prevista no cronograma da agência, ocorre no mesmo momento em que há uma mudança na presidência da Ancine (leia mais abaixo).

A lista das empresas que atingiram os pontos necessários exigidos pela agência foi publicada no Diário Oficial da União de ontem (2).
Nem todas as produtoras que pleitearam recursos em 2018 atingiram a pontuação necessária para o fundo. Entre elas, estão a Boutique (que realizou a série 3% para a Netflix), a Prodigo (de Coisa Mais Linda, também da Netflix), e outras grandes do mercado, como a Bossa Nova e a Radar. A Pindorama, de Reginá Casé, também não obteve pontuação para receber recursos.
Apesar das recentes reclamações do presidente Jair Bolsonaro sobre a utilização de recursos públicos em produções com temáticas sobre sexo e discussões de gênero, o conteúdo não foi analisado como critério de pontuação desse edital.
A Ancine detalha que os recursos públicos são destinados para empresas de acordo com o desempenho e práticas comerciais em TV aberta, TV fechada e VoD. A cada etapa da liberação dos recursos, as produtoras e canais que recebem o dinheiro fazem prestação de contas.
Os recursos são do FSA (Fundo Setorial Audiovisual) e do BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul). O FSA é formado pela arrecadação da Condecine (Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional) e do Fistel (Fundo de Fiscalização das Telecomunicações). Os recursos liberados ficarão disponíveis por até dois anos para serem investidos em produções.

Ancine sob nova direção

Com o afastamento de Christian de Castro Oliveira por decreto presidencial na ultima sexta-feira (30), quem assumiu a presidência da Ancine foi Alex Braga Muniz. Ele é integrante da diretoria colegiada da agência e é o primeiro nome em caso de substituição. O afastamento de Oliveira se deu em cumprimento de decisão da 5ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, onde corre processo contra ele movido pelo MPF (Ministério Público Federal).
Além do ex-presidente da Ancine, mais quatro servidores públicos são réus no processo e tiveram seus afastamentos publicados na edição da quinta-feira (29) do Diário Oficial, em despacho assinado pelo ministro da Cidadania, Osmar Terra.
Christian de Castro Oliveira assumiu a presidência da Ancine em 2017, com mandato até 2021. Ele foi indicado pelo ex-ministro da Cultura do governo Michel Temer, Sérgio Sá Leitão, atual secretário da Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e também réu no mesmo processo.
A Justiça, no entanto, não pediu o afastamento de Sá Leitão porque o processo (que cita crimes de quebra de prevaricação, calúnia, injúria e difamação, entre outros), não tem relação com o cargo atualmente exercido por ele.
Em nota à imprensa, o Ministério da Cidadania disse que o processo criminal contra o ex-diretor presidente e os servidores da Ancine corre em segredo de Justiça e “que demandará esforços para que a Agência possa atender o setor com normalidade”.

quarta-feira, 5 de junho de 2019

RATINHO LEVOU R$ 268.000,00 DE DINHEIRO PÚBLICO PARA DEFENDER FIM DA SUA APOSENTADORIA

RATINHO LEVOU R$ 268.000,00 DE DINHEIRO PÚBLICO PARA DEFENDER FIM DA SUA APOSENTADORIA

Uma notinha minúscula no site da revista Época revela nesta segunda-feira (3) que “a Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência desembolsou o valor de R$ 268.500 para a veiculação de merchandising a favor da reforma da Previdência no Programa do Ratinho, no SBT. Os valores foram obtidos via Lei de Acesso à Informação. A ação foi realizada no âmbito da Campanha Nova Previdência, com veiculação de 20 de fevereiro a 31 de março. Neste ano, a Secom já gastou R$ 6,5 milhões com campanhas a favor da reforma”.
O orçamento previsto para ludibriar a sociedade com anúncios favoráveis ao golpe na aposentadoria é de 40 milhões de reais. Além da publicidade escancarada nos horários comerciais das emissoras de rádio e tevê, nas páginas dos jornalões e revistonas e nos sites da mídia monopolista, a campanha inovou agora com as peças de merchandising – que são consideradas mais sutis e eficientes. Sem informar que se trata de anúncio pago, as celebridades midiáticas farão a campanha em defesa da “deforma”, enganando os midiotas desavisados.
Além do falastrão Ratinho, outros “famosos” da TV já teriam sido contratados pelo laranjal de Jair Bolsonaro. Luciana Gimenez, que se separou recentemente de Marcelo de Carvalho, o dono trambiqueiro da RedeTV!, é outra figura exótica que teria sido seduzida. Fala-se também em Rodrigo Faro, Milton Neves, Ana Hickmann e José Luiz Datena. A Secom se recusa a divulgar os nomes dos vendidos. A Época informa que “perguntou se o órgão havia contratado, de maneira direta ou por meio de agências de publicidade, figuras públicas para a propaganda da reforma da Previdência. Apenas o merchandising no Programa do Ratinho foi mencionado”.
Ratinho deve R$ 76,4 milhões em impostos
O curioso nessa história é que as tais celebridades midiáticas são milionárias, não dependem da Previdência e, muitas delas, estão metidas em maracutaias. O repórter Igor Carvalho, do jornal Brasil de Fato, cita o caso emblemático do próprio bravateiro do SBT: “Contratado pelo governo federal para ser garoto-propaganda da Reforma da Previdência, o apresentador Carlos Roberto Massa, conhecido como Ratinho, deve R$ 76,4 milhões em impostos à União. Os débitos, quando isolados, revelam que do montante, R$ 38 mil são dívidas com a Previdência Social. Os dados estão disponíveis no banco de dados de dívidas ativas da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, vinculada ao Ministério da Economia. As dívidas fiscais foram acumuladas por uma das empresas de Ratinho, a Agropastoril Café no Bule Ltda, com sede em Apucarana, no Paraná, e que é responsável por administrar as fazendas da família Massa”.
do 247

segunda-feira, 15 de abril de 2019

Gasto do governo Bolsonaro com publicidade chega a R$ 75.500.000,00 em 3 meses, mas querem acabar com aposentadorias e outros direitos

Alan Santos - 23.jan.19/PR Gasto do governo Bolsonaro com publicidade chega a R$ 75.500.000,00 em 3 meses, mas querem acabar com aposentadorias e outros direitos
Bolsonaro e aliados que querem acabar com as aposentadorias continuam alimentando a mídia com dinheiro público

Os gastos em publicidade do primeiro trimestre do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) cresceram 63% em relação ao mesmo período do ano anterior e chegaram a R$ 75,5 milhões. Os dados foram obtidos a partir de um levantamento feito pelo UOL com base em informações da Secom (Secretaria Especial de Comunicação), vinculada ao Palácio do Planalto.
O levantamento mostra também que nos três primeiros meses do governo Bolsonaro, a Record passou a Globo e foi o grupo de comunicação que mais recebeu verbas publicitárias do governo. É a primeira vez que ocorre essa inversão em ao menos dois anos, segundo as análises por trimestre.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a Secom informou que os pagamentos feitos no primeiro trimestre são referentes a despesas contratadas na gestão do ex-presidente Michel Temer (MDB) e que o presidente Jair Bolsonaro autorizou, até agora, o gasto de R$ 12 milhões referentes à campanha publicitária da reforma da Previdência.
O levantamento feito pelo UOL teve como base os gastos feitos pela Secom. Esses dados são compilados em um site alimentado pelo governo. Ele não inclui os gastos em publicidade feito por ministérios e pelas empresas estatais, cujos dados são armazenados em diferentes separados.
Os dados indicam que os gastos da Secom com publicidade institucional saíram de R$ 44,5 milhões no primeiro trimestre de 2018 para R$ 75,5 milhões no mesmo período de 2019.
Esses valores são referentes aos gastos do órgão com o pagamento de agências de publicidade, pesquisas de opinião pública, comunicação digital e repasses a veículos de comunicação em todo o Brasil. Corrigindo os números pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que no período variou 4,2%, chega-se a um aumento de 63% entre um ano e outro.
Na comparação com o mesmo período de 2017, o crescimento é ainda maior. Nos primeiros três meses daquele ano, a Secom gastou R$ 35 milhões. Na comparação entre os gastos em 2017 e 2019, o crescimento é de 101%, já descontada a inflação no período.
Os levantamentos foram feitos entre os anos de 2017 e 2019 porque o sistema alimentado pelo governo só passou a compilar informações detalhadas sobre os gastos da secretaria a partir de janeiro de 2017, após a emissão de uma instrução normativa do então Ministério do Planejamento, absorvido posteriormente pelo Ministério da Economia.

Record e SBT passam a Globo em 2019

A comparação entre 2017 e 2019 mostra que, neste ano houve uma aparente quebra no padrão de distribuição das verbas publicitárias repassadas pela secretaria de comunicação do governo.
Os dados mostram que em 2017 e 2018, a Globo encontrava-se isolada na liderança do bolo publicitário, e que Record e SBT se revezavam em segundo lugar. Em 2017, por exemplo, a Globo faturou R$ 6,9 milhões no primeiro trimestre. Em segundo lugar ficou o SBT, com R$ 1,34 milhão. Em terceiro, ficou a Record com R$ 1,21 milhão.
Em 2018, o padrão se manteve. A Globo faturou R$ 5,93 milhões nos três primeiros meses do ano. Em segundo lugar ficou a Record, com R$ 1,308 milhão. Em terceiro ficou o SBT com R$ 1,1 milhão.
Em 2019, o padrão mudou. Em primeiro lugar ficou a Record, com R$ 10,3 milhões. Em segundo, veio o SBT, com R$ 7,3 milhões. Em terceiro veio a Globo, com R$ 7,07 milhões.
Para superar a Globo, Record e SBT tiveram crescimentos exponenciais de seus faturamentos publicitários junto à Secom. Em relação a 2018, o crescimento do faturamento publicitário da Record junto à Secom no primeiro trimestre de 2019 foi de 659%, valor já considerando a variação da inflação no período.
A Rede Record é ligada à Igreja Universal do Reino de Deus, comandada pelo bispo Edir Macedo. O religioso declarou apoio à candidatura de Bolsonaro à Presidência em setembro do ano passado.
Desde que assumiu o poder, o presidente já concedeu duas entrevistas exclusivas à rede. O SBT também experimentou um crescimento exponencial no período: 511%. Enquanto isso, o faturamento dos veículos das Organizações Globo cresceu 19%, saindo de R$ 5,9 milhões para R$ 7,07 milhões.



Colunistas do UOL avaliam os 100 dias de governo Bolsonaro
UOL Notícias

Bolsonaro prometeu cortar gastos

Uma das promessas de Bolsonaro em sua campanha à Presidência foi cortar gastos referentes à publicidade governamental. No início do ano, ele chegou a propor uma mudança no sistema de redirecionamento da verba estatal para veículos de comunicação.
Segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo, essas mudanças seriam uma estratégia para acabar com o predomínio da Globo no faturamento da verba publicitária do governo.

DA BOL UOL

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Governo Bolsonaro quer torrar R$ 45.000.000,00 com propaganda mentirosa da reforma da Previdência,só nao sobra dinheiro para aposentadorias

O Planalto deve investir por volta de R$ 45.000.000,00 na campanha  defender a reforma da Previdência. As propagandas começaram na 4ª feira (20.fev.2019) e devem prosseguir até o final de março.
O slogan é “Nova Previdência: Justa para todos. Melhor para o Brasil”. A campanha evita a palavra “reforma”. Assista:

Haverá publicidade em mídia impressa, rádio, TV, internet e mobiliário urbano. Em resumo, onde houver 1 espaço, haverá uma propaganda.
Poder360 realizou uma busca no Google com as seguintes palavras chaves: “reforma” “da” “previdência”. O 1º tópico do navegador é 1 anúncio do governo federal que direciona para o site oficial da reforma. Eis abaixo:

NOVA PREVIDENCIA O Poder360 realizou uma busca no Google com as seguintes palavras chaves: “reforma” “da” “previdência”. O 1º tópico do navegador é 1 anúncio do governo federal que direciona para o site oficial da reforma. Eis abaixo:© Fornecido por Poder360 Jornalismo e Comunicação S/S LTDA.
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Teste para a Globo

TV Globo também receberá verbas para divulgar a campanha. Não se sabe ainda em que proporção.
O Grupo Globo foi classificado como “inimigo” num áudio do presidente Jair Bolsonaro vazado pelo ex-ministro Gustavo Bebianno (Secretaria Geral).

Temer: R$ 189 milhões

O ex-presidente Michel Temer gastou R$ 189 milhões na campanha para tentar aprovar a reforma da Previdência.
Não deu certo. O valor foi 4 vezes mais do que Bolsonaro pretende investir em propaganda com esse projeto.
A reforma da Previdência proposta pelo emedebista foi enterrada oficialmente 19 de fevereiro de 2018. A medida foi enviada ao Congresso em dezembro de 2016, mas nunca obteve votos o bastante para a aprovação.
Para tentar justificar a mudança de agenda política em ano eleitoral, o governo decretou intervenção na segurança pública do Rio de Janeiro. Por se tratar de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição), a reforma não pôde ser mais discutida na Câmara. A intervenção no Rio acabou em 31 de dezembro de 2018.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

VÍDEO – Adaptado aos novos tempos, Bonner encerra JN batendo continência

VÍDEO – Adaptado aos novos tempos, Bonner encerra JN batendo continênciaNo mesmo dia de uma posse que teve truculência com jornalistas, William Bonner fez um discurso meloso sobre a imprensa no Jornal Nacional da Globo. E, ao final, fez um gesto que muitos interpretaram como uma coninência para o presidente Jair Bolsonaro.
O pessoal no Twitter não perdoou e postou memes de Bonner de farda.


Do DCM

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

A farsa do Queiroz e o jornalismo farsante do SBT Sistema Bolsonaro de televisão


Se os 1,2 milhão na conta do Queiroz são de compra e venda de carros, por que eram depositados por assessores

A farsa do Queiroz e o jornalismo farsante do SBT Sistema Bolsonaro de televisão Bergamasco foi a autora da capa contra  presidenta Dilma Rousseff na Isto É em que Dilma é apresentada como tendo surtos de descontrole - Créditos: Lourival Ribeiro (divulgação - SBT)
Entre os jornalistas, o SBT já vem sendo chamado de Sistema Bolsonaro de Televisão, tamanha a desfaçatez com a qual a emissora de Silvio Santos aderiu ao novo governo. Entre outras bizarrices, resgatou o programa Semana com o Presidente e o slogan Brasil, Ame-o ou Deixe-o. Ambos, produtos da ditadura militar.
Mas não foi só isso que o SBT fez para se tornar mais amigo do novo rei do que outros grupos de comunicação. Também foi se livrando de jornalistas mais sérios e contratando aqueles que fazem qualquer coisa para “subir na vida”.
A entrevista de ontem com Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, foi o encontro desses projetos. O dos interesses do dono do veículo, do governo que vai assumir e de uma profissional que tem feito qualquer coisa para aparecer, mesmo que seja jogar todos os fundamentos básicos do jornalismo no lixo.
Tão bizarras quanto as respostas de Queiroz, foram as perguntas e as não-perguntas da repórter Débora Bergamasco.



A quem interessar possa, a moça foi a autora da capa contra Dilma Rousseff na Isto É em que Dilma é apresentada como tendo surtos de descontrole e quebrando móveis no Planalto. Uma capa absurdamente machista e mais do que isso, feita só com base no “ouvi dizer”.
Bergamasco também foi a autora da capa da delação de Delcídio, que escondia tudo o que havia contra Aécio Neves no depoimento. E que, segundo colegas de redação da Isto É com os quais o blogue conversou à época, foi obtido via Aécio, que, inclusive, estava com a revista em mãos numa reunião com líderes do Congresso antes mesmo que ela houvesse chegado às bancas.



Não é incomum este tipo de trajetória de jornalistas que fazem qualquer coisa para ascender profissionalmente. Bergamasco é só mais uma entre tantos.
Ontem a entrevista já começa num jogo de cena sobre a doença do entrevistado. Ele fala que está defecando sangue e a jornalista pede permissão a ele para voltar ao assunto mais tarde. Ah, tá certo, quer dizer que alguém que está fugindo de depoimentos e é acusado de participar de um esquema de corrupção envolvendo o futuro presidente da República te insinua estar com câncer, você pede autorização para tratar do assunto com ele depois? É mais fácil acreditar nas respostas do Queiroz.
A entrevista segue com perguntas dóceis e sem qualquer contestação. O entrevistado diz que comprava carros de segurados para vender e que era bom de negócios. A jornalista não pergunta quantos carros ele comprou e vendeu e se tem esses registros, afinal carros são adquiridos com documentos de compra e venda. E não com pedaços de papel no bar da esquina. Principalmente de seguradoras.
A jornalista pergunta o nome do médico que atendeu o entrevistado quando ficou internado, ele diz se lembrar só do primeiro nome. Ela não insiste em saber mais nada. Nem perguntar quem o apresentou ou quais as referências do tal doutor. Sequer o nome do hospital.
Outra pergunta inocente, que qualquer cidadão que não tivesse feito jornalismo faria, se os 1,2 milhão que circularam na conta dele são de compra e venda de carros, por que eram depositados por assessores da ALERJ e retirados do banco sempre em quantias menores do que 5 mil reais. Às vezes em três agências diferentes no mesmo dia.
E mais básico ainda, por que eram depositados em dias próximos aos pagamentos desses servidores.
Em relação à família do Queiroz, a entrevistadora deixou barato a história da filha que é personal trainner, mas que trabalhava na “área de mídia” do gabinete, segundo o entrevistado. Nem um “como assim” escapou da boca de Bergamasco.
– Como assim uma pessoa que é formada em educação física é a responsável pela área de mídia do gabinete de um deputado?
Talvez até num descuido essa pergunta escaparia, tamanha a desfaçatez da desculpa.
Evidente que o que se deu ontem com Fabricio Queiroz não foi uma entrevista. Foi um encontro negociado entre o Sistema Bolsonaro de Televisão e o futuro presidente da República para tentar colocar panos quentes no assunto que está queimando a imagem do recém eleito. E Silvio Santos escolheu a nova imagem do jornalismo da casa para fazer o serviço ao estilo que ela fazia na Isto É.
Mas a despeito de tudo isso, a entrevista é reveladora de como a situação de Bolsonaro e sua tropa tende a se complicar se essa investigação avançar. Queiroz é um limítrofe. Uma pessoa que não consegue articular três frases sem cometer erros de português e de raciocínio. Certamente tem outras habilidades ou não ganharia 23 mil por mês e além disso empregaria toda a família em diferentes gabinetes dos Bolsonaros. Mas essas habilidades não resistem a um interrogatório bem feito e a uma apuração dos fatos com documentos.
As desculpas que ele escolheu são tão simplórias que qualquer ida a um cartório local basta para desmontá-las.
O fato é que a cada dia que passa a saga de Bolsonaro fica mais parecida com a de Fernando Collor. Até a camiseta usada por sua esposa Michelle provocando Lula e seus eleitores remetem a isso. Collor era mestre em usar camisetas. Uma que carregava a frase “o tempo é o senhor da razão”, nunca me saiu da memória. O tempo é o senhor da razão e essa suposta entrevista será tratada como o que foi quando a verdade vier à tona. Como uma farsa.
Edição: Blog do Rovai

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Apos Puxar o saco de Bolsonaro, Musical 'Silvio Santos Vem Aí' é autorizado a captar R$ 10.000.000,00 via Lei Rouanet com dinheiro público da saúde, educação e aposentadorias

Paris Filmes produz espetáculo sobre a vida do empresário e apresentador, com estreia em teatro de SP



Apos Puxar o saco de Bolsonaro, Musical 'Silvio Santos Vem Aí' é autorizado a captar R$ 10 milhões via Lei Rouanet com dinheiro público da saúde, educação e aposentadorias
Sílvio Santos

De acordo com a Folha Ilustrada, o musical “Silvio Santos Vem Aí”, produzido pela Paris Filmes, foi autorizado a captar R$ 10 milhões via Lei Rouanet, que permite a patrocinadores descontarem de seu Imposto de Renda os valores destinados a projetos culturais.
O espetáculo será encenado em São Paulo e vai contar a história de Senor Abravanel, nome de batismo do dono do SBT.
O jornal também informa que ainda não há previsão de estreia, mas a fase de pré-produção, que inclui testes e definição do elenco, deve levar ao menos quatro meses.
Fonte:DCM

domingo, 11 de novembro de 2018

Por Verbas publicitárias,Raul Gil puxa o saco de Bolsonaro no SBT e Maisa intervém;"Qual o valor do Cheque"


Raul Gil demonstrou apoio a Bolsonaro e Maisa interrompeu (Foto: Reprodução/SBT)

O apresentador Raul Gil e Maisa Silva protagonizaram um climão ao vivo no palco do Teleton 2018, neste sábado (10).

O apresentador demonstrou apoio a Bolsonaro, disse que “os ladrões do povo estão sumindo” e que “o homem tá chegando”. Além disso, aproveitou para cobrar doação do capitão reformado.
Visivelmente incomodada com a bajulação, Maisa interrompeu a fala de Raul Gil e mudou de assunto.
Assista ao vídeo:


DO DCM

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Esquecido pelo público, Celso Portiolli defende propaganda com slogan da ditadura e discute com internautas para agradar ao patrão

As vinhetas de tom nacionalista lançadas pelo SBT nesta semana que remetem à época da Ditadura continuam repercutindo. Nesta quinta-feira (8), o apresentador Celso Portiolli discutiu com internautas e defendeu o uso das propagandas em sua conta pessoal no Twitter. As informações são site Notícias da TV.
Esqueciddo pelo público, Celso Portiolli defende propaganda com slogan da ditadura e discute com internautas


Entre as vinhetas exibidas durante a programação do SBT, a que continua a mensagem “Brasil, ame-o ou deixe-o”, foi a que espantou os espectadores por remeter ao período da ditadura militar no país. Portiolli defendeu o comercial e usou emojis para ironizar o fato de deputados do PT terem acusado a emissora de “disseminar o ódio” com as vinhetas.
Portiolli ainda declarou que “para quem não ama o Brasil, a Venezuela fica logo ali”. Enquanto alguns seguidores o apoiavam, outros criticavam suas mensagens. Um deles, por exemplo, disse que era uma “triste colocação de alguém que admirava”, mas o apresentador disse que o fã realmente nunca gostou dele.
(…) DO DCM
Celso Portioli substituiu o apresentador Augusto Liberato(conhecido como Gugu) quando este foi contratado pela Record e o Domingo legal e Sabadão nunca mais teve a mesma notoriedade de quando ganhava da Globo toda semana.
A emissora vem sempre apoiando o governo em troca de verbas publicitarias 
SBT verbas publicitarias do governo com dinheiro publico


terça-feira, 6 de novembro de 2018

Folha e Globo foram covardes com Bolsonaro e isso é uma grave ameaça à democracia

Folha e Globo foram covardes com Bolsonaro e isso é uma grave ameaça à democraciaAlém de ameaças aos principais grupos de comunicação do país, Bolsonaro e seus principais aliados também estão ameaçando movimentos sociais, adversários políticos, professores de universidades, artistas e jornalistas, entre outros
Bolsonaro está conseguindo vencer o braço de ferro com a imprensa tradicional nesses primeiros dias após a sua vitória. A capa de hoje da Folha de S.Paulo é o recibo mais claro e evidente dessa postura covarde. Mas há outros indícios.
Ontem Bolsonaro foi ao Jornal Nacional para dizer não só à Folha como também para a Globo que os veículos que viessem a fazer jornalismo crítico ao seu governo não irão ter verba publicitária e ainda sentirão o peso da lei.
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Se fossem Dilma e Lula a dizer isso, hoje este seria o assunto de todos as rádios, jornais, TVs e geraria uma quantidade imensa de notas de associações de imprensa nacionais e internacionais.
Ontem, Bonner sequer teve a coragem de dizer a Bolsonaro que essa sua reação era anti-democrática e ilegal. Que o governo federal tem obrigação de adotar a mídia técnica na distribuição de recursos.
Bonner se limitou apenas a fazer considerações positivas acerca da Folha, mas quase que pedindo desculpas a Bolsonaro por não concordar com ele.
Aquele editor do JN de garras afiadas e que não deixava os candidatos a presidente sequer responderem questões se escondeu debaixo da mesa. Sobrou um guaguejante apresentador que rapidamente entregou a palavra a Renata Vasconcellos, quase que pedindo socorro para que ela o salvasse da saia-justa.
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Bolsonaro além de ameaçar a Folha disse que o jornal fez fake news no caso da sua funcionária da Câmara que trabalhava vendendo açaí enquanto deveria estar no serviço público. Nada de Bonner falar.
Mas o mais bizarro foi a Folha dar uma nota dizendo que Bolsonaro se enganou em relação ao episódio. Bolsonaro não se enganou pipoca nenhuma. Ele mentiu de forma deliberada. Mas a Folha preferiu ficar pianinho.
Hoje quem esperava um editorial duro do veículo na sua capa por ter sido ameaçado pelo futuro presidente, se decepcionou de novo. A manchete principal ficou para a previdência. E a nota sobre o ataque mereceu pequeno destaque.
A capitulação da Globo e da Folha são sinais claros de que há medo dessas empresas do que possa vir a acontecer com suas empresas com Bolsonaro no poder.
Acontece que além dessas ameaças aos principais grupos de comunicação do país, Bolsonaro e seus principais aliados também estão ameaçando movimentos sociais, adversários políticos, professores de universidades, artistas, jornalistas etc.
Se os grandes se calam e se acovardam os pequenos fazem o quê? Globo e Folha podem ter com suas reações tímidas aberto o caminho para a ditadura de Bolsonaro.
Ainda é cedo para cravar isso. Mas os sinais e a reação de ontem e hoje são absolutamente preocupantes, porque imperou a covardia e o bundamolismo.

terça-feira, 23 de outubro de 2018

Bolsonaro pretende descarregar dinheiro público na Record caso seja eleito



Se eleito, Jair Bolsonaro pretende corta programas sociais e descarregar dinheiro público na Record através do aumento de verbas publicitárias. Objetivo é tentar criar sua própria Fox News

bolsonaro dinheiro público na Record edir macedo eleições

Entrevistado pela Record  no mesmo horário do debate da Globo, o extremista Jair Bolsonaro quer alterar a distribuição de recursos publicitários para fortalecer a emissora do bispo Edir Macedo, que declarou apoio a ele. O objetivo é criar uma Fox News brasileira, nos moldes do canal que diz amém a todas as ações de Donald Trump nos Estados Unidos. O favor do bispo Macedo a Bolsonaro constitui, na visão de muitos especialistas, crime eleitoral.
Em um momento em que a disputa presidencial vai se encaminhando para um segundo turno imprevisível, a Record parece ter encontrado sua maneira de finalmente derrotar a Globo, aproveitando o sentimento negativo contra a emissora do Jardim Botânico que se alastrou no Brasil.
A aproximação do bispo com o candidato extremista atende a interesses estratégicos de ambos e acende o sinal de alerta numa eleição que já vinha sendo única em função de ser o pleito imediatamente posterior ao golpe