
Por Paulo Pimenta
As novas revelações do escândalo “Vaza Jato” mostram que sou alvo político da Lava Jato. Diante disso, vale esclarecer que desde 2016 denuncio os abusos da Operação Lava Jato, na tribuna da Câmara dos Deputados e em todos os espaços aos quais sou chamado a falar sobre isso

Também denuncio, de forma dura e recorrente, desde que Eduardo Cunha assumiu a presidência da Câmara, em fevereiro de 2015, a articulação de setores conservadores da sociedade brasileira para promover o golpe que causou o afastamento ilegal da presidenta Dilma Rousseff, a prisão do presidente Lula ao arrepio da lei e a sua exclusão do processo eleitoral de 2018. Todos estes processos ocorreram com decisões sem precedentes na Justiça brasileira e criaram o contexto que permitiu a vitória de Jair Bolsonaro num pleito marcado pela disseminação de mentiras em escala industrial a partir de um esquema sustentado por caixa dois.
Nessa caminhada, ganhei como inimigos os operadores da Lava Jato, algumas figuras públicas como o ministro Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União (TCE), e a Rede Globo e sua afiliada no Rio Grande do Sul, a RBS.
A armação que a RBS produziu em janeiro passado é tão absurda – uma acusação baseada unicamente na palavra de uma pessoa que faliu um negócio e, com isso, acumulou dívidas junto a pessoas que integram um grupo comandado por meus adversários políticos – que o próprio Fantástico se recusou a endossar a farsa e não veiculou a reportagem, frustrando a “vendetta” preparada contra mim.
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