Não é o que pensa Paulo Rossi, o combativo presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), seção Paraná. Em sua coluna publicada hoje no Blog do Esmael, o sindicalista afirmou que “a nova legislação trabalhista, aprovada pelo Congresso Nacional, simplesmente retirou direitos dos menos favorecidos e criou formas escravagistas de trabalho em pleno século XXI.” O desemprego é uma das facetas mais cruéis dessa escravização da qual fala o líder dos trabalhadores.
Voltemos à Globo [que Deus nos livre disso].
A putaria da Globo contra os trabalhadores também pôde ser vista na manchete do jornal, edição de 25 de dezembro, onde afirmou que a “contratação de temporários” seria indício do “Natal da retomada”. Fake news. Nada mais falso, como já desmentiu acima Paulo Rossi.
A tentativa de a Globo ferrar os trabalhadores do Brasil não para aí.
A emissora reconhece que Michel Temer está comprando votos com a liberação de emenda parlamentar com o fim de aprovar a reforma da previdência, na volta do recesso da Câmara, em fevereiro de 2018. Nunca é demais esclarecer que o fim da aposentadoria pública seria a glória dos bancos privados.
Além de transformar o Palácio do Planalto um balcão de negócios (bi senador Alvaro Dias), Temer chantageia governadores condicionando a liberação de financiamentos da Caixa Econômica Federal ao empenho pela aprovação da reforma da previdência. Os gestores dos estados do Nordeste, em carta, denunciaram o crime do peemedebista.
“Inacreditável a falta de escrúpulos do ministro Carlos Marun e Temer. Estão chantageado governadores para conseguir aprovar o fim das aposentadorias usando a Caixa Econômica. Um absurdo, uma imoralidade e uma flagrante violação às leis e à Constituição”, disparou a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM).
Leia a íntegra da carta divulgada pelos governadores do Nordeste:
Os governadores do Nordeste vêm manifestar profunda estranheza com declarações atribuídas ao Sr. Carlos Marun, ministro de articulação política. Segundo ele, a prática de atos jurídicos por parte da União seria condicionada a posições políticas dos governadores.
Protestamos publicamente contra essa declaração e contra essa possibilidade, e não hesitaremos em promover a responsabilidade política e jurídica dos agentes públicos envolvidos, caso a ameaça se confirme.
Vivemos em uma Federação, cláusula pétrea da Constituição, não se admitindo atos arbitrários para extrair alinhamentos políticos, algo possível somente na vigência de ditaduras cruéis. Esperamos que o presidente Michel Temer reoriente os seus auxiliares, a fim de coibir práticas inconstitucionais e criminosas.
Governadores do Nordeste
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